As testemunhas de acusação do processo contra a médica Virgínia Soares de Souza, que atuava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Evangélico, em Curitiba, começam a ser ouvidas nesta quarta-feira (25). Virgínia e outros sete membros da equipe dela foram acusados pelo Ministério Público (MP) de homicídio com duas qualificações e formação de quadrilha, após uma investigação policial de quase um ano sobre possíveis homicídios na UTI do Evangélico.

Ao todo, 19 pessoas foram convocadas como testemunha de acusação, que deverão depor entre hoje e amanhã. A defesa convocou mais que o triplo de testemunhas: 60. Após os depoimentos, o juiz deverá decidir se o caso irá ou não para júri popular.

Dos oito acusados, cinco chegaram a ser presos, entre eles Virgínia, que foi a última entre os envolvidos a conquistar a liberdade. Quatro médicos, três enfermeiros e um fisioterapeuta foram acusados de antecipar a morte de pacientes internados na UTI do Evangélico.