Franklin de Freitas

Familiares, representantes de entidades de defesa dos direitor das mulheres, apesar da chuva, se fizerm presentes à entrada do Tribunal do Júri de Curitiba, onde começa nesta quarta-feria, 12, o julgamento de Carlos Eduardo dos Santos, acusado de matar a menina Rachel Genofre, de 9 anos, em 2008. Como o caso corre em sigilo, o julgamento será a portas fechadas. 

O Juiz responsável pelo processo, inclusive, informou que mesmo que não houvesse a pandemia o julgamento seria feito de porta fechada, sem a presença de ninguém, em razão do segredo de justiça decretado. Apenas as pessoas expressamente autorizadas pelo Juiz terão acesso ao Plenário. O réu Carlos Eduardo dos Santos irá acompanhar o julgamento por videoconferência.

Carlos foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por atentado violento ao pudor e homicídio qualificado (causado por asfixia e para assegurar a ocultação de outro crime). O corpo da criança foi encontrado em uma mala, debaixo de uma escada, na rodoferroviária da capital. Identificado por meio de amostras de DNA, ele estava preso no sistema penal paulista. No dia do julgamento, a família de Rachel programa uma manifestação,pedindo pena máxima para Santos.

A mãe de Rachel, Maria Lobo Oliveira Genofre, bastante emocionada, declarou que pretende acompanhar todo o júri até o veredicto final.  “Vem a tona a questão de querer que a justiça seja feita”, disse. “É um misto de angústia, ansiedade de tentar descobrir o que aconteceu com a minha filha(…), é tanta dor que é dificil de explicar.”

O advogado do pai de Rachel, Daniel da Costa Gaspar, declarou espera que o conselho de sentença reconheça a a integralidade da sentença de pronúncia, inclusive com o abuso sexual, de que o acusado foi quem matou a Rachel Genofre. 

O delegado Marcos Pontes, responsável peli inquérito do caso, afirmou que a ‘Polícia Civil do Paraná presta contas à família da Rachel e à sociedade parananese’. Ele declarou que o caso tem provas objetivas e subjetivas sificientes para a condenação do réu, que cumpre 25 anos de prisão na penitenciária de Sorocaba, no interior de São Paulo. “Além da confissão dele,  há exame de DNA e de sanidade mental que comprova que ele sabia o que fazia quando matou Rachel”, disse. 

O promotor Lucas Cavani declarou que ‘chegou o mometno de fazer justiça neste caso de um crime tão brutal. ” Nos espearamos que a sociedade representada pelos jurados responsabilize o réu por este crime  e ele seja condenado”, disse.

A expectativa é de sete testemunhas sejam ouvidas hoje. O réu deve depor por video conferência de Sorobada.