SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um tribunal japonês decidiu manter a prisão do presidente do conselho de administração da Nissan, Carlos Ghosn, detido na última segunda-feira (19), por mais dez dias, informou a agência Kyodo News nesta quarta (21).

O diretor-representante Greg Kelly teve prisão prorrogada pelo mesmo período.

O executivo foi preso depois que uma investigação interna da Nissan descobriu que ele havia supostamente cometido fraudes durante anos, incluindo o uso pessoal de dinheiro da empresa e a não declaração de ganhos.

Ghosn deve ser afastado da presidência do conselho da Nissan nesta quinta-feira (22). Acionistas da Renault, entre eles o Estado francês, discutem sua substituição por uma direção interina na presidência executiva da empresa.