A vocação de Curitiba para o turismo de negócios tem atraído à cidade grandes eventos internacionais e investimentos voltados para atender esse público, especialmente executivos, empresários e funcionários empresariais. Em 2008, dos 2,3 milhões de turistas que visitaram Curitiba, 49% aproximadamente vieram à cidade para fazer negócios, segundo levantamento do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba.  O gasto médio diário deste tipo de visitante é de US$ 288, frente a média de US$ 70 do turista comum. Nos últimos anos, grupos têm investido na cidade em infraestrutura.

O segmento hoteleiro tem investido na melhoria dos serviços prestados aos turistas que visitam a cidade. A rede Mercure investiu na modernização de hotéis inteiros, como o Mercure Curitiba Golden e iniciou a revitalização de outros empreendimentos.
O gerente regional da rede em Curitiba, Emerson da Rosa, aponta esses investimentos como a causa do bom desempenho da rede no ano passado, que apesar da crise, apresentou crescimento na Região Sul, especialmente em Curitiba. A cidade teve um desempenho muito bom e puxou para cima os índices da rede na região.

A taxa de ocupação dos hotéis na capital paranaense passou dos 70% em 2008 e superou em 5% os números de 2007. Segundo Emerson da Rosa, gerente regional da rede, “de maneira geral o Sul como um todo teve um desempenho muito bom, mas para Curitiba o crescimento foi excepcional”.
Outro dado importante para o setor — a diária média — também registrou crescimento.  O valor em Curitiba subiu 10,5% e puxou o principal índice do setor, o revpar (receita por apartamento disponível), para 15,8%. No Sul esse número cresceu em média 12,7%.

Outro exemplo é a Helisul, empresa de táxi aéreo que aposta no mercado curitibano e pretende crescer 10% nos próximos três anos. A boa perspectiva de crescimento é a mesma projetada para o mercado nacional de aviação executiva, segundo a Associação Brasileira da Aviação Geral, o que mostra o grande potencial da Capital paranaense.

A companhia de táxi aéreo Helisul ampliou a frota de 16 helicópteros disponível na cidade, com a compra de duas aeronaves de olho no empresariado curitibano. “Não é só Rio e São Paulo que têm um tráfego aéreo forte. Curitiba tem mercado para isso também e logo mais veremos helicópteros pelo céu da capital a todo o instante, ajudando na logística da riqueza do Estado”, comenta Eloi Biesuz, proprietário da empresa.

Ele ressalta ainda os problemas enfrentados pela aviação comercial com atrasos constantes e aeroportos sempre lotados como favorável a ampliação do mercado de transporte aéreo privado.

Outro ponto apresentado como argumento pelo empresário à expansão do segmento de táxi aéreo é a mudança do perfil do cliente. Biesuz conta que atualmente pequenos empresários têm feito uso dos serviços. A empresa oferece aeronaves com autonomia de três horas de vôo e os preços são cobrados de acordo com o tipo de serviço solicitado, segundo as informações da assessoria doa Helisul.