Jaelson Lucas / ANPr – Temporada mais quente lotou as praias do Paraná

O verão termina nesta quarta-feira (20). Às 18h58, tem início o outono, que pela previsão deve começar com chuvas em boa parte do Paraná. O verão de 2018/2019 trouxe particularidades, como a quebra do recorde de temperatura máxima em Curitiba e parte do interior em janeiro e chuva acima da média em fevereiro.

O maior destaque do mês de janeiro foram as temperaturas. Foi o janeiro mais quente em praticamente todas as estações meteorológicas do Simepar desde a instalação das mesmas. As temperaturas máximas médias ficaram entre 2 e 3°C acima dos valores históricos em vários municípios. Também tivemos vários recordes de temperatura máxima absoluta ao longo do mês. Em Curitiba, por exemplo, registrou-se maior valor desde 1961, com 35,9°C (dia 30/01/2019). Houve recordes de temperatura também em Antonina (40,6°C), Cascavel (36,3°C), Francisco Beltrão (35,3°C), Guarapuava (32,1°C), Londrina (36,4°C), Maringá (38,0°C), Pato Branco (36,0°C) e Ponta Grossa (34,7°C).

Diferentemente do mês de janeiro, fevereiro foi caracterizado pelo avanço de várias frentes frias pelo Estado. A anomalia de chuva foi positiva na maioria das regiões paranaenses, ou seja, choveu mais do que a média histórica. Destaque para a Palmital, onde choveu 383,00 mm e nas praias, onde o acumulado ultrapassou os 400 mm (Guaraqueçaba e Guaratuba). Entre os dias 14 e 17/02 chuvas intermitentes provocaram enchentes e inundações no litoral.

Em Curitiba a chuva alcançou os 264,4 mm, sendo que no dia 21/02 choveu 119,6 mm, causando muitos transtornos (segundo maior valor diário de chuva de todo histórico – desde junho de 1997) . Em alguns pontos do Estado a anomalia de chuva foi negativa, conforme figura (região de Cascavel/Toledo, Maringá e Antonina (APPA), por exemplo). Em Guaíra choveu apenas 76,6 mm.

Mas os temporais foram frequentes durante o mês, situação favoreceu a ocorrência de fortes rajadas de vento no Paraná. Destaque para os registros das estações meteorológicas de Ponta Grossa (96,5 km/h) e de Planalto (104,0 km/h).