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O Hospital Municipal do Idoso implantou o sistema de monitoramento de informações em tempo real para os pacientes das unidades de internação. Os postos de enfermagem receberam monitores de 43 polegadas que informam a cada 30 segundos mudanças na situação dos leitos. “O trabalho é resultado de um esforço conjunto para aperfeiçoar a gestão dos leitos, de forma eficiente e segura, trazendo impactos efetivos nas rotinas hospitalares e mantendo nossa taxa de ocupação elevada”, explica o diretor executivo do hospital, Altair Damas Rossato.

Desde junho, o Núcleo de Interno de Regulação (NIR), que controla o fluxo de pacientes admitidos, já vem trabalhando com esse monitoramento, com objetivo de melhorar o chamado “giro do leito”.

Taxa de ocupação

Em novembro, o Hospital do Idoso conseguiu baixar a taxa de permanência para 5,5 dias (a média anterior era de 7,5 dias) e atingiu a maior taxa de ocupação desde a inauguração, de 86,4% (a média variava entre 80% e 85%). “Esses resultados foram obtidos por meio de ajustes de processos e rotinas envolvendo esforços de toda a equipe”, disse o gerente assistencial do hospital, Hilton da Cruz Bueno.

Nesta nova etapa, o uso da tecnologia nos postos de enfermagem também vai auxiliar na otimização dos processos assistenciais. “Se o paciente é liberado para ir para casa, o ‘status’ do leito muda e as equipes envolvidas nos próximos procedimentos já sabem que devem agir”, explicou Hilton.

Higienização

No caso da alta hospitalar, por exemplo, o processo seguinte é o da higienização do leito. Assim que o paciente deixa a enfermaria, o ícone no monitor se altera e a equipe da limpeza pode atuar.

Por meio de um tablet, o profissional da higienização dá início ao procedimento, que tem um tempo estimado de execução e passa a ser indicado no monitor. “Se há atrasos, o ícone correspondente se altera e podemos verificar o que está acontecendo, diminuindo o tempo da tomada de ação para resolver o problema”, detalhou Hilton.

Segundo o gerente, os comandos eram verbais antes da implantação do novo sistema: “Ligávamos para determinado setor avisando que o paciente já estava liberado e, às vezes, ocorriam falhas na comunicação e até esquecimentos”.

Agilidade

A próxima etapa será a “alimentação instantânea” dos dados vitais do paciente no sistema, sem a necessidade de o profissional lançá-los manualmente, o que trará mais agilidade e redução dos riscos de falhas. Os equipamentos já estão em processo de compra e devem começar a ser testados no primeiro semestre de 2020.