SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O maior impacto em São Paulo da paralisação de caminhoneiros, que se estende desde segunda-feira (21), é o desabastecimento dos postos, que estão sem gasolina, diesel e etanol.

Os estabelecimentos que estão abertos têm estoques apenas de gás (GNV). Segundo o Sincopetro, sindicato dos postos, 99% dos estabelecimentos estão sem combustíveis. Alguns ainda têm diesel, no entanto.

SUPERMERCADOS

Nos supermercados, os produtos perecíveis estão cada vez mais escassos das prateleiras, mas não devem se esgotar completamente, já que, mesmo sem produtos chegando pelas rodovias federais, pães, carnes e derivados de leite circulam pelo mercado interno paulista.

Já produtos secos, como macarrão, bebida e cereais, não têm risco de acabar pelas próximas semanas, já que os estoques são repostos em intervalos mais longos (a carne, por exemplo, dura de três a cinco dias nas prateleiras, e as paralisações estão no sexto dia).

TRANSPORTE PÚBLICO

Pela manhã de sábado, a frota de ônibus circulava com menos de 60% da capacidade total, segundo a SPTrans.

Metrô e CPTM funcionam normalmente.

Aeroportos

Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos estão operando normalmente. Segundo a Infraero, Congonhas tem combustível o suficiente até segunda-feira (28), e Guarulhos tem um depósito próprio.