Arquivo/SMCS

A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde fechou duas escolas de educação infantil da rede privada que estavam funcionando em Curitiba. As aulas na rede pública e particular estão temporariamente suspensas nesse período de pandemia em Curitiba, conforme estabelecido pelos decreto municipal e estadual.

No Pinheirinho, a ação que resultou na interdição da escola aconteceu na sexta-feira passada (20/4), com apoio da Polícia Militar e Conselho Tutelar da Regional Pinheirinho.

No momento da vistoria, a escola estava funcionando com 13 crianças, na faixa de 5 e 6 anos.

A mesma situação foi constatada numa outra escola infantil, na região de Santa Felicidade, que teve suas atividades paralisadas pela ação da Prefeitura no dia 15 de abril.

Em ambas escolas, as denúncias foram feitas pela população na Central 156 da Prefeitura.

“Nossa fiscalização está atenta, priorizando casos mais graves de descumprimento das recomendações, dos decretos e das regulamentações feitas para evitar a transmissão do novo coronavírus, e também dentro do que já é rotina da nossa Vigilância Sanitária”, disse Márcia Huçulak, secretária municipal da Saúde de Curitiba.

Além de descumprirem os decretos do período da pandemia, as duas escolas funcionavam sem atender critérios sanitários básicos.

Nas vistorias fora constado, por exemplo, falta de pia para lavagem de mãos na cozinha, na sala de amamentação, presença de produtos de limpeza e inseticida, pátio com muitos entulhos, lixo, pregos, brinquedos danificados entre outras irregularidades.

Outros estabelecimentos
Outros estabelecimentos com restrições de funcionamento, como restaurantes self-service e supermercados também vêm sendo vistoriados para atender a resolução da SMS que regulamenta as atividades nesse período de pandemia.

As equipes têm feito vistorias diárias para orientar o funcionamento dentro das novas regras. Os restaurantes que atendiam com sistemas de buffets e que estão temporariamente impedidos de praticarem esse serviço podem oferecer pratos prontos, delivery e outras formas de atendimento que não causem aglomeração de pessoas.

“São adaptações simples que podem ser feitas na estrutura dos bufês de auto-atendimento, de forma que eles possam servir pratos individualizados, diminuindo assim o potencial de transmissão da covid-19 nesses ambientes”, disse Márcia.

A Vigilância Sanitária tem orientações específicas para vários setores, de supermercados a bancos, que devem obedecer critérios de fluxo de pessoas, local para higiene das mãos entre outras regras que ajudam a evitar a propagação do vírus.