Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) mantiveram tendência de queda na análise divulgada ontem pelo Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em 22 das 27 unidades da Federação, a observação das últimas seis semanas indicou um cenário de redução da incidência, enquanto a avaliação das últimas três semanas apontou sinal de estabilidade ou também de queda.

Os casos de SRAG funcionam como um importante parâmetro de monitoramento da pandemia porque a síndrome é uma das complicações da Covid-19. Segundo a Fiocruz, 90% dos casos de SRAG causados por vírus nas últimas quatro semanas podem ser atribuídos ao SARS-CoV-2.

O boletim mostra que Tocantins e Roraima tiveram sinal de crescimento na análise das últimas três semanas, enquanto Acre e Piauí apresentaram tendência de alta da incidência de SRAG na análise das últimas seis semanas.

Entre as capitais, apenas três apresentam sinal de crescimento na tendência de mais longo prazo: Boa Vista, Cuiabá e Teresina. Em Belém, Rio de Janeiro e Vitória houve indicação de crescimento na análise das últimas três semanas.

Assim como os casos de Covid, as SRAGs tiveram alta desde o começo do ano, indicando a circulação da variante Ômicron da Covid e da H3N2, da Influenza nos estados.