200.000.000 de Toyotas
A Toyota atinge uma marca histórica, de 200 milhões de veículos produzidos no mundo em aproximadamente 72 anos de existência, sendo 145 milhões no Japão e os demais 55 milhões em inúmeras fábricas ao redor do mundo. O ícone dessa façanha é também o carro mais vendido no mundo: o sedã médio Corolla vendeu 39 milhões de unidades desde o lançamento em 1966 e foi o primeiro modelo da marca a ser fabricado no Brasil. Mas o primeiro veículo que saiu da linha de montagem da empresa japonesa foi um caminhão o G1. A produção evoluiu e chegou a todos os tipos de veículos: carros, comerciais leves, picapes, sedãs grandes e médios, hatches e híbridos.
Pneus com soja
Pesquisadores da Goodyear descobriram que o óleo de soja pode diminuir a quantidade de petróleo utilizada nos pneus e, simultaneamente, aumentar a vida da banda de rodagem.
As pesquisas com o produto de origem vegetal constataram que a utilização no composto de borracha do pneu pode reduzir a necessidade de óleo derivado de petróleo em até 26,5 milhões de litros por ano. Ao mesmo tempo, a vida útil da banda de rodagem dos pneus terá um aumento aproximado de dez por cento.
Cinto inflável
Um novo equipamento de segurança vai começar a ser adotado pela Mercedes-Benz. Trata-se do beltbag, ou cinto de segurança inflável, cuja aplicação é focada, principalmente, nos passageiros que viajam no banco de trás, que não contam com airbags para proteção em caso de colisões frontais.
O beltbag utiliza tirantes com várias camadas unidas por velcro. Na ocorrência de um forte impacto frontal, a unidade de controle do airbag aciona o Beltbag e o cinto ganha largura de até três vezes a original. A maior área de contato com o corpo distribui melhor a força exercida sobre o ocupante do banco, reduzindo assim o risco de lesão.
Carro autolimpante
Uma nova tecnologia promete ajudar a manter os automóveis sempre brillhando: pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, desenvolveram uma película que não apenas repele a sujeira como é capaz de reparar sozinha pequenos arranhões na pintura. Pesquisadores afirmam ter encontrado uma fórmula de aditivo para pintura automotiva que utiliza produtos químicos com propriedades especiais. Caso a camada externa da pintura seja arranhada, moléculas-tronco presentes abaixo se reorientam para ocupar o espaço liberado, isso permite a criação de revestimentos com alta resistência à água. Como a água não adere a esse tipo de pintura, formando gotas que caem por ação da gravidade, ela arrasta a poeira presente na superfície e basta uma chuveirada para que o carro seja limpo, sem necessidade de sabão ou de esfregar.
Nilton Saciotti é jornalista especializado no segmento automotivo, apresenta programa Autos e Cia na Rede Mercosul de Comunicação, e boletim na Rádio 91 Rock News. Esta coluna é publicada às sextas-feiras neste espaço.