Carlos Ghosn presidente Mundial da Renault Nissan esteve em Curitiba esta semana e anunciou mais dois novos veículos serão produzidos no complexo em São José dos Pinhais. Serão modelos totalmente novos e não substituição da atual gama já produzida aqui. Para isso serão investidos R$ 500 milhões. Na ocasião da assinatura da carta de intenções com o governador do estado, também anunciou a implantação de um novo Centro de Distribuição de Peças no município de Quatro Barras, que ira gerar 250 empregos em 66 mil metros quadrados de área construída.

Fim do Autódromo
O que era boato desde o começo do ano cada vez fica mais perto da realidade: este será último ano de funcionamento do Autódromo Internacional de Curitiba, localizado em Pinhais na região metropolitana da capital paranaense. São mais de 650 mil metros quadrados localizados praticamente no centro da cidade que até a pouco tempo era considerada dormitório, hoje apesar de estar em uma região de mananciais, se tornou forte na indústria e comercio. A especulação imobiliária está preste a vencer a história, tradição do esporte motor.

O Autódromo
A pista foi inaugurada em 1.967 para onde foram transferidas as corridas de Rua de Curitiba, embora considerada longe, ficou funcionando até 1.973. Quando foi desatinada. Em 1989 voltou a receber corridas nacionais, mas novamente foi fechado por questão de segurança, afinal o curvão no final da reta tinha um pinheiro como referencia, mesmo assim na clandestinidade muitos pegas de Chevettes aconteceram.
Em 1994 um acordo entre dois amantes de automobilismo Flávio Chagas Lima proprietário do terreno e Jauneval de Oms, o Peteco, presidente do Grupo Inepar, (empresa que faz parte o Sr. Mário Celso Petraglia atual presidente do Atlético Paranaense), o local foi arrendado e em 1996 inaugurado o melhor autódromo do Brasil na época uma das únicas duas pistas no padrão FIA e sediou eventos internacionais como o WTCC e a AutoGP World Series. Ao lado foi criado o Kartódromo Raceland também considerados um dos melhores do país.
Infelizmente Flávio Chagas Lima faleceu, passando o terreno para herdeiros, até mesmo existe uma penhora da área que não podia ser cumprida pelo contrato de arrendamento que acaba no final de 2014.