Prefeito Rafael Greca com o vice-prefeito Eduardo Pimentel, e demais autoridades, participa do lançamento do Parque Tecnológico da Indústria, no Smart City Expo. Curitiba, 24/03/2023. Foto: Pedro Ribas/SMCS

O bairro Jardim Botânico será sede do Parque Tecnológico da Indústria, voltado ao desenvolvimento de tecnologias para a mobilidade sustentável. O prefeito Rafael Greca participou do lançamento desse novo ativo do ecossistema de inovação da cidade, o Vale do Pinhão, na manhã desta sexta-feira (24/3), no Smart City Expo Curitiba 2023, no Parque Barigui.

A criação do parque tecnológico é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep-PR), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná (Senai-PR), em parceria com a Prefeitura de Curitiba (Ippuc, Vale do Pinhão e Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Senai-SC.

“Temos neste Smart City Expo dezenas de meninos e meninas curitibinhas muito curiosos, querendo descobrir os caminhos da inovação. Eu e o presidente da Fiep somos de uma outra outra geração, mas entendemos o rosto da esperança e queremos propor ao futuro a inovação como processo social”, destacou Greca.

Este novo ativo sediado em Curitiba e voltado a soluções de mobilidade é mais um presente que a cidade recebe às vésperas dos seus 330 anos e reforça a natureza da capital paranaense em inovar e investir nos projetos de mobilidade urbana, tanto em estrutura viária quanto em modais sustentáveis e eficientes.

“Nosso objetivo é criar o ambiente saudável e fértil parra que as empresas do Paraná possam desenvolver, em Curitiba, novas tecnologias e estimular novas empresas a nacionalizar tecnologias voltadas para mobilidade sustentável. Daqui a dez anos, sem dúvida, Curitiba será a capital da mobilidade sustentável, exportando as tecnologias criadas nesse parque”, disse o gerente executivo de Tecnologia, Inovação e Responsabilidade Social do Sistema Fiep, Fabrício Luz Lopes, ao lado do presidente da federação, Carlos Valter Martins Pedro.

Ecossistema perfeito
O Parque Tecnológico está sendo instalado no Campus da Indústria da Fiep-PR, local que, segundo Lopes, é a “perfeita combinação” para o sucesso do projeto: sediado no Paraná, um dos principais polos automotivos do Brasil, e na cidade mais inteligente do Brasil.

A previsão de inauguração do parque é no início de 2024. Além de parcerias com a esfera pública, vai contar com participação de grandes indústrias. Bosch, Brose, Renault e Tupy já assinaram uma carta de intenção para estarem no Parque Tecnológico.

Além disso, outros atores do ecossistema de inovação serão reunidos: empresas, startups, capital intelectual, institutos de pesquisa e órgãos do governo ligados ao setor automotivo terão no Parque Tecnológico um local em comum para promover o crescimento econômico e o desenvolvimento social a partir de soluções inteligentes em transporte.

Estrutura
No local, as empresas poderão colocar em prática a execução de suas boas ideias e produzir lotes-piloto, com apoio de parceiros, desenvolver novas tecnologias e nacionalizar produtos hoje importadas de outros países.

A nova estrutura para a inovação no setor automotivo terá 4,5 mil m² e vai contar com laboratórios de prototipagem, planta semi-industrial para produção de módulos e packs de baterias, área para empresas e startups produzirem pequenos lotes de suas soluções, estímulo à criação de novos negócios relacionados à mobilidade, espaço de conexão do ecossistema de inovação.

Investimento
Além disso, o Parque Tecnológico da Indústria vai aproveitar ativos do Senai-PR que já instalados no Campus da Indústria e formam um completo ambiente de inovação. Lá estão a Aceleradora do Sistema Fiep, a Faculdade das Indústrias, o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, o Instituto Senai de Tecnologia, o Centro de Inovação Sesi, o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) e a Fundação Araucária.

O complexo terá investimento inicial de R$ 12 milhões, vindos de um edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, além de recursos do Senai-PR e do Sesi-PR.