DO QUE OS 4 SUSPEITOS SÃO ACUSADOS
De estarem envolvidos no assassinato de 17 pessoas em 13.ago.2015, em Osasco e Barueri, em retaliação à morte de um PM e um guarda municipal em assaltos dias antes. Cada réu é acusado por um número de mortos e feridos.
O QUE DIZ A DENÚNCIA
Os réus faziam parte de uma milícia armada que atuava na segurança de comerciantes da região e na prática de crimes, como homicídios. Eles se conheciam por meio do PM Victor Cristilder, que seria chefe da segurança de um supermercado de Carapicuíba.
PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS, SEGUNDO A PROMOTORIA
– Há 3 testemunhas: uma reconheceu um dos PMs na chacina, uma viu outro PM na pré-chacina e a terceira diz que vizinho ouviu uma briga.
– Um dos PMs e o GCM trocaram mensagens de “positivo” antes e depois do horário da chacina
– Parte de cápsulas apreendias eram de lote do Exército, onde um deles já trabalhou
FRAGILIDADES DA ACUSAÇÃO
– Não há provas da ligação entre os quatro réus, contrariando a tese de formação de milícia
– Relatos das testemunhas apresentam contradições
– Faltam evidências como armas, veículos e ligações em celular

CRONOLOGIA DO CASO
7.ago.2015
Cabo da PM Ademilson Pereira, 42, é morto em assalto em Osasco

8 a 10.ago.2015
Ocorrem “pré-chacinas”, com mortes em Itapevi, Carapicuíba e Osasco

12.ago.2015
Guarda civil Jefferson Luiz da Silva, 40, é morto em assalto em Barueri

13.ago.2015
Um homem é morto em Itapevi, e chacina em Osasco e Barueri termina com 17 mortes

Dez.2015
Após polícia concluir investigação, Ministério Público denuncia três PMs e um guarda municipal

Out.2016
Os quatro suspeitos são presos

Dez.2016
Victor Cristilder, um dos PMs, é absolvido em outra denúncia por morte em 8.ago ligada à chacina

Fev.2017
Justiça decide que os quatro acusados no processo principal vão a júri popular

18.set.2017
Início do julgamento em tribunal de Osasco, que terá 42 testemunhas