Conselho arquivou denúncia de atirador contra urologista baleado

Folhapress

SÃO PAULO, SP – Por falta de provas, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) arquivou denúncia feita por Daniel Edmans Forti contra o urologista Anuar Mitre.
Na segunda-feira da semana passada (15), Forti invadiu o consultório de Mitre, atirou quatro vezes contra o urologista e em seguida se suicidou.
O médico foi atingido com três tiros, um deles na cabeça, e está internado no Hospital Sírio-Libanês. Ele corre o risco de perder a visão do olho direito.
Forti, ex-médico, havia encaminhado ao conselho queixa na qual acusava Mitre de ser “negligente”, “imprudente” e tê-lo submetido a “cirurgia mutiladora”.
Ele disse ter procurado o urologista após um acidente de moto, em fevereiro de 2012, no qual fraturou o quadril, ossos do peito e teve ruptura da uretra –o que lhe fez usar sonda para urinar.
Mitre lhe propôs, diz a carta ao conselho, reconstruir a uretra. Depois disso, Forti afirma ter passado a ter dores na região e sofrer de impotência sexual.
Segundo o Cremesp, diligências foram feitas e nenhum “indício de infração ética” foi encontrado. A sindicância sobre o caso foi arquivada em 18 de fevereiro de 2014.