Uma criança de 7 anos de idade foi arremessada do brinquedo quando se divertia num parque de diversões de Sales, a 458 km de São Paulo, na noite de sábado. Angélica André de Alcântara estava girando no Twister (uma roda giratória que sobe e desce) quando a trava de segurança se abriu Segundo o delegado de Sales, João Sussumu Sitanaka, a menina estava a uma altura de 4,5 metros quando foi arremessada de 3 a 5 metros de distância.
O choque com o solo causou fraturas na mandíbula da garota, que teve ser levada ao Hospital Padre de Albino, de Catanduva. “Ela foi internada na UTI e chegou a entrar em coma. Felizmente, melhorou no domingo e hoje (segunda) foi transferida para um quarto, onde está em observação”, contou o pai da menina Luiz Carlos de Alcântara, no começo da noite de hoje.
A polícia ouviu informalmente testemunhas do caso para orientar a perícia sobre o acidente. Segundo os policiais, o dono do aparelho Herondi de Almeida disse que a garota abriu a trava de segurança e, por isso foi arremessada bem no momento em que a roda giratória estava na sua maior altura, cerca de 4,5 metros do solo.
No entanto, segundo Sitanaka, as informações serão checadas e as pessoas ouvidas oficialmente no inquérito que deve ser instaurado nesta terça-feira. “Primeiro, quero que o levantamento da perícia esteja concluído para depois ouvir todo mundo no inquérito”, disse.
Por isso, o pai da menina ainda não tinha sido ouvido hoje.
Alcântara disse que o dono do brinquedo não estava no local no momento do acidente e por isso não tinha como saber se Angélica havia aberto a trava de segurança. No final da tarde, Alcântara disse que Almeida o procurou e se responsabilizou pelo acidente.