SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Dois novos estudos, um com macacos, feito nos EUA, e um com humanos, realizado em São José do Rio Preto (SP), propuseram-se a responder uma dúvida que estava na cabeça de médicos e cientistas: será que infecções anteriores pelo vírus da dengue poderiam agravar o efeito do vírus da zika no organismo? A resposta é não. A suposição tinha base na teoria conhecida como ADE (potencialização dependente de anticorpos). Em resumo, anticorpos (presentes em quem teve dengue, por exemplo) se ligariam de maneira “frouxa” a outro vírus (da zika). Essa ligação fraca, em vez eliminar o segundo patógeno pioraria a infecção. A ADE ainda seria uma possível explicação para os episódios de dengue hemorrágica. A pesquisa com macacos saiu na “Nature Communications”. A pesquisa brasileira foi publicada na revista “Clinical Infectious Diseases”.
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