Cassiano Rosário

Os fãs da rainha do rock Rita Lee, que morreu no final da noite desta segunda-feira, 8 de maio, fazem fila em frente ao Planetário, no Parque Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo.

O local foi escolhido pela própria cantora e compositora. Ela chamava o local de “floresta encantada”. Rita nasceu e viveu em São Paulo, quase sempre no bairro da Vila Mariana, também na zona sul, e sempre frequentou o Parque do Ibirapuera – ainda com seus pais.

A chuva desta manhã de quarta-feira, 10 de março, não atrapalha a pequena multidão de pessoas. Elas querem dar o último adeus a multiartista que virou “estrela”, como disse o filho Beto Lee, aos 75 anos.

Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e em 2022 a família comemorou a remissão, mas sua saúde estava frágil devido às complicações da doença. Chegou a ser internada novamente em março deste ano.

E nesta quarta, a cidade que Rita amava e que, como ninguém soube cantá-la, se despede dela sendo a São Paulo, terra da garoa.

O corpo da cantora chegou ao Planetário por volta das 5h desta quarta-feira. Muitas coroas de flores estão espalhadas pelo local.