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Horário brasileiro de verão foi extinto em 2019 (Franklin de Freitas)

Depois de reunião no Ministério das Minas e Energia nesta terça-feira (15), o governo decidiu adiar para a quarta-feira (15) a decisão sobre se o horário de verão voltará a ser implantado ainda neste ano ou não. Na semana passada o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a decisão viria nesta terça.

O adiamento de um dia é para que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresente novos estudos sobre a necessidade da implementação da medida.

Nas últimas semanas o debate girou em torno do baixo índice de chuvas que diminuiu a produção de energia em algumas hidrelétricas, obrigando o acionamento de Usinas Termelétricas, o que encarece o custo da produção.

A seca diminui o nível dos reservatórios das hidrelétricas, maior fonte da energia elétrica no país. O calor aumenta o uso de eletrodomésticos como o ar-condicionado e, com isso, cresce o consumo de energia.

O horário de verão, portanto, poderia aliviar o sistema no horário de pico, trazendo uma economia estimada de mais de R$ 400 milhões.

Horário de verão foi extinto em 2019

O horário de verão foi extinto em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro. Na época, o governo alegou que a economia de energia era baixa e não justificava a adoção da medida.

O horário de verão consiste em, nos meses do verão — quando faz mais calor e os dias têm luz natural por mais tempo — adiantar o relógio em uma hora.