Juiz determina prisão preventiva de homem que ejaculou em passageira de ônibus

Folhapress

GIBA BERGAMIM JR. SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou neste domingo (3) a prisão preventiva (sem prazo) do ajudante geral Diego Novais, 27, detido no dia anterior por suspeito de estupro após esfregar o pênis numa mulher dentro de um ônibus na região da avenida Paulista, ficará internado em manicômio judicial. A decisão foi proferida após audiência de custódia ocorrida no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste). O juiz considerou que houve estupro e que ele ficará preso enquanto o processo criminal seguir. Logo após a prisão, o delegado Rogério Nader pediu à Justiça um pedido de avaliação para atestar insanidade mental do acusado, que já cometeu ao menos 18 crimes semelhantes de 2010 para cá. Segundo o juiz Colombini, essa decisão caberá ao juiz que herdar o processo que ainda será aberto. Nader indiciou (abriu investigação formal) Novais por estupro consumado. Para ele, houve constrangimento e violência porque vítima e testemunha disseram que ele agarrou com força a perna da moça atacada. Na quarta-feira passada (30), um dia após Novais ejacular no pescoço de outra mulher também numa ônibus na avenida, ele foi solto por ordem judicial. O juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto entendeu que se tratava de crime de estupro pelo fato de não ter havido violência e constrangimento. Com isso, ele classificou o crime como importunação ofensiva ao pudor, que é uma contravenção penal, cuja punição é multa. Em caso de condenação, o estupro pode resultar em até 10 anos de prisão. Novais deve ser levado ao CDP de Pinheiros (zona oeste), segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.