Morre Lucio Marques, integrante histórico do Clube do Bolinha do Rio de Janeiro

Marques era ex-presidente do CVG-RJ, ícone do mercado de seguros brasileiro

Redação Bem Paraná com assessoria

Lucio Marques (Divulgação/ANSP )

Com pesar o Clube da Bolinha do Rio de Janeiro comunica aos confrades o falecimento do companheiro Lucio Antônio Marques, no dia 8 de agosto. Assíduo participante do Clube, era entusiasta e agregador, ocupando cargos de diretoria e reitoria.

“Nas décadas de relacionamento sempre demonstrou ser um homem inteligente, trabalhador, honesto, disponível ao próximo, amigo e justo”, afirma Anselmo Abrantes Fortuna, reitor do Clube.

O Clube da Bolinha do Rio de Janeiro é uma confraria criada por membros do mercado segurador que se reúne mensalmente para trocar ideias, estreitar o networking e ter um momento de lazer. O Clube da Bolinha do Rio de Janeiro tem uma característica: não se tem notícia de um grupo de profissionais, que para preservar a memória setorial, reúne personalidades experientes há sete décadas. Neste ano de 2023 o Clube completa 70 anos.

O velório será realizado no Crematório do Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro, no dia 11 de agosto, sexta-feira, na Capela 6, a partir das 09:00h. E a Cremação ocorrerá às 12:00h.

Marques também fez parte da diretoria do CVG-RJ, tendo sido ex-presidente executivo e ex-presidente do conselho consultivo. Mineiro, de Belo Horizonte, Lucio Marques formou-se em História e Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Começou a trabalhar aos 13 anos numa empresa de representação de seguradoras de um amigo de seu pai.

Com apenas 16 anos tornou-se sócio e gerente geral da empresa, passou por várias companhias e em 83 desembarcou no Rio de Janeiro para dirigir a Seguros da Bahia e, posteriormente, a Previdência do Sul.

Em 92, presidiu a Banerj Seguros, a convite do Governador do Estado. Presidiu a diretoria executiva e o Conselho Consultivo do CVG-RJ e foi vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foi também diretor da ANSP, no Rio de Janeiro, e exerceu cargos de diretoria e conselho na Fenaseg, hoje CNseg, e na Escola de Negócios de Seguros. Ao todo, são mais de 60 anos dedicados ao seguro.

Além do legado técnico que Lucio Marques deixa ao mercado de seguros, em especial ao segmento de Vida e Previdência, ele se dedicava também à literatura e escreveu um livro de poesias, “Tsunami”, em 2000, e outro de contos e narrativas, “Lagoa Santa”, em 2004. Estava em curso um livro de memórias, que não chegou a concluir.