A concessionária Oi decidiu cortar os serviços das áreas administrativas do Rio de Janeiro. A empresa afirma que cobra do estado há três anos dívidas de telefone e internet que totalizariam R$ 170 milhões. O governo estadual reconhece o débito, mas afirma que o valor devido é inferior ao divulgado pela empresa.
A Oi garante que cortou o serviço apenas das áreas administrativas do governo, mantendo o fornecimento em áreas essenciais, como Corpo de Bombeiros, hospitais, delegacias e escolas. Contudo, algumas instituições, como a Faetec, que atende cerca de 30 mil alunos, e o Instituto de Educação, que tem três mil estudantes, já confirmaram que estão sem os serviços ou com eles parcialmente cortados.
Em nota, a empresa afirmou que tenta há meses negocias a quitação da dívida com o governo, mas como as negociações não tiveram resultado, algumas linhas telefônicas e links de dados que atendem áreas administrativas do governo foram cortadas.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, até mesmo a Secretaria de Segurança e o Palácio Guanabara, sede do governo estadual, chegaram a ter os telefones cortados por alguns dias neste ano.