Colaboração

Os corpos de Felipe Furquim, de 35 anos, Heitor Guilherme Genowei Junior, de 42 anos, ambos servidores da Casa Civil do Governo do Estado, e do piloto Jonas Borges Julião, de 37 anos, vítimas da queda de avião na Serra do Mar, no Litoral do Paraná, foram sepultados neste sábado (8) em Umuarama, no Noroeste do Paraná.

O velório foi aberto para amigos e o público em geral no Ginásio de Esportes Amário Vieira da Costa. O espaço esportivo fica ao lado da capela que sediou um velório particular para familiares das vítimas. Os corpos chegaram ao local perto às 7 horas deste sábado (8).

Tanto a Prefeitura quanto a Câmara Municipal de Umuarama decretaram luto oficial de três dias pela trágica morte dos três moradores da cidade. “Em nome da administração municipal, o prefeito Celso Pozzobom manifesta votos de profundo pesar pelo falecimento de Felipe Furquim, de 35 anos, Jonas Borges Julião, de 37 anos, e de Heitor Guilherme Genowei Junior, de 42 anos, ocorrido em um trágico acidente aéreo na Serra do Mar. Sensibilizado com a inestimável perda, ele se solidariza com a legião de amigos e em especial com as famílias enlutadas, desejando que todos encontrem em Deus o consolo para este triste momento. A Prefeitura de Umuarama decretou luto oficial de três dias para as homenagens fúnebre”, postou a Prefeitura nas redes sociais.

Felipe Furquim, de 35 anos, Heitor Guilherme Genowei Junior, de 42 anos, ambos servidores da Casa Civil do Governo do Estado, e o piloto Jonas Borges Julião, de 37 anos, foram as vítimas do acidente com o avião

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Relógio com GPS levou equipes aos destroços

O relógio com GPS de uma das vítimas levou as equipes de buscas nesta sexta (7) até os destroços do avião que caiu na segunda (3) próximo ao Pico Canavieiras, na Serra do Mar, no Litoral do Paraná. Foram cinco dias de buscas. O major Fabrício Frazatto dos Santos, comandante do 8° Grupamento de Bombeiros, disse que o avião estava em um local de difícil acesso. O avião e os corpos foram encontrados às 14h01 desta sexta (7) após cinco dias de buscas numa área de 200 km² por equipes aéreas e terrestres e 65 horas de voo envolvendo duas aeronaves do órgão até a localização do avião.

“Entramos em contato com a fabricante do relógio com GPS de uma das vítimas que conseguiu a última coordenada em uma determinada área geográfica. Mas para confirmarmos a localização tivemos que descer de rapel, porque a visão aérea não permitia a confirmação. Aliás, a equipe toda teve que descer pela aeronave, e os corpos também foram resgatados por rapel. É um local de difícil acesso”, explicou o major, em entrevista coletiva. De acordo com ele, a Força Aérea Brasileira (FAB) é que vai cuidar da investigação sobre as causas do acidente, mas adiantou que avião sofreu uma queda vertical: “As nossas equipes de busca encerram o trabalho aqui, agora a investigação é da FAB”. O major também disse acreditar que a falha na comunicação do avião aconteceu porque o local fica entre duas montanhas e no momento chovia muito. “Parece que teve uma queda vertical e o morro está em uma altura de 600 metros, então ela estava em baixa altitude. Chovia e havia muitas nuvens no momento do acidente”, afirmou.