
As criptomoedas estão em expansão, cada vez mais usadas no Brasil e no mundo. Se antes o mercado era restrito para os portadores das moedas virtuais, na atualidade elas podem ser usadas para pagamento de contas, compras corriqueiras e até para a diversão.
Um segmento que adotou rapidamente as criptomoedas foi o dos jogos, que investe cada vez mais em inovação tecnológica para suprir um público fiel que adora o entretenimento. Sem dúvidas as criptomoedas impulsionam novos usuários ao cadastro, aqueles que já deixaram de lado outros modelos de transação.
Nos cassinos com criptomoedas online, os usuários podem escolher entre cartão de crédito, Pix e criptomoeda para realizar o depósito, o dinheiro fica na conta para as apostas. No entanto, grande parte dos jogadores ainda não entende o funcionamento de uma criptomoeda e como são feitos os pagamentos com ela.
As transações com criptomoedas são simples, como um Pix. Qualquer pessoa que possua uma carteira virtual pode adquirir as criptomoedas e utilizá-las para compras posteriores. No caso dos cassinos online, as moedas são revertidas em depósito para ser usado nos jogos de azar.
Os cassinos aliados do futebol brasileiro
Uma pesquisa realizada pela CNN, juntamente com a Quaest, aponta que 15% dos torcedores brasileiros já realizaram apostas online, com e sem as criptomoedas, eles são o público dos cassinos que gostam do segmento de apostas esportivas. A porcentagem mostra a grande aceitação de usuários jovens, com 25% entre 16 e 30 anos, os mais assíduos também das moedas virtuais.
A fatia que já conhece e aposta, entende que é possível aliar a diversão com o conhecimento no esporte, já que parte da brincadeira consiste em observar os movimentos dos times e prever o que deve ocorrer nas próximas partidas, algo corriqueiro para quem acompanha de perto as equipes brasileiras.
Inclusive, os profissionais do ramo oferecem dicas para os iniciantes que pretendem entender como funcionam as apostas e até onde são seguras. Um dos mais conhecidos é Nettuno, o trader esportivo possui o maior canal de trade esportivo, Instagram com mais de 298 k de seguidores e ensina sobre o assunto. Sobre a sua profissão, ele confessa que pretende seguir até o fim apostando, pois entende as operações e o seu limite.
“Eu acho que eu nunca vou parar de fazer trade. Muito difícil. Eu me vejo com 80 anos operando. Não consigo me imaginar hoje sem fazer trade. Talvez, no futuro, eu opere menos, fazendo operações mais específicas”, contou em entrevista.
Os torcedores com mais de 50 anos ainda tem um receio de realizar operações virtuais, ainda mais quando ela envolve as apostas, uma herança da proibição que se estende por décadas. As mulheres ainda são a minoria, apenas 9% delas já testaram uma plataforma de apostas.
Os dados colhidos apontam que o maior obstáculo para os torcedores brasileiros está no quesito financeiro, pois mais de 16% recebe entre dois e cinco salários mínimos e não pensam em utilizar parte dele com os jogos.
Entre os apreciadores do futebol também estão os usuários de criptomoedas, ainda que estejam em um número pequeno. Entre a fatia que não usa, diversos já mostram a intenção de utilizá-las em breve.