
As disciplinas do chamado “tronco comum” dos cursos de graduação em saúde possuem algumas similaridades, entre elas a Anatomia Humana. Mas foi-se o tempo em que as aulas práticas envolviam apenas laboratórios tradicionais e dissecação de corpos. A tecnologia implementada na área da saúde já oferece equipamentos como óculos de realidade aumentada (3D) e mesas anatômicas, plataformas multidisciplinares ainda raras nas faculdades de Curitiba.
A Escola da Saúde do Centro Universitário UniOpet utiliza os dois aparatos, que já fazem parte da rotina dos professores e alunos dos cursos de Fisioterapia, Odontologia, Nutrição, Biomedicina, Educação Física, Estética e Cosmética. E serão usados também no futuro curso de Medicina, cujo projeto recebeu nota 5 do Ministério da Educação (MEC).
Dentro do aspecto pedagógico, a mesa anatômica e o uso dos óculos de realidade 3D trazem aspectos essenciais, principalmente quando se trata de estudo anatômico e de casos clínicos. “Quando a gente apresenta uma peça anatômica, seja sintética ou em software 3D, o aluno consegue ter a noção do que é cada músculo, onde está cada órgão e como funciona cada sistema. A plataforma que usamos, a Mesa Atrix, traz a anatomia 3D de um corpo de verdade. É a chamada anatomia seca, que elimina a necessidade do uso de cadáver. A ideia é melhorar a aplicação prática, simulando ao máximo um corpo que estaria vivo”, explica o doutor em Fisioterapia Fellipe Bandeira Lima, professor do UniOpet e um dos instrutores nas aulas de anatomia.
Além disso, segundo Bandeira, tanto na realidade 3D quanto na Mesa Atrix, é possível fazer a retirada de um segmento anatômico, uma parte do corpo, sem prejudicar o restante da peça. “Por exemplo, quando a gente faz a retirada do diafragma e consegue observá-lo no óculos ou na tela em 3D, com todas as dimensões e orifícios, conseguimos estudar sem inutilizar aquela peça, que seria o caso desse mesmo estudo em uma dissecação de cadáver. Fica mais palpável e perto da realidade da prática clínica”.
Equipamentos inovadores
Inovadores, os equipamentos tecnológicos oferecem inúmeras possibilidades para o estudo nas aulas práticas e teóricas nos cursos da Escola de Saúde UniOpet. “Os equipamentos permitem um aprendizado muito intuitivo: a gente explica uma vez para o aluno e ele consegue explicar para outra pessoa, já que a ferramenta é adaptável e de fácil utilização. Na hora de estudar, essa ferramenta de aprofundamento do conhecimento é muito melhor. É até mais realista do que o próprio cadáver, que costuma ter peças cortadas e apresenta cores que já não estão próximas da realidade do corpo vivo a ser tratado, já que ficam armazenadas em formol ou glicerina”, detalha o professor.
Além da ferramenta apontar uma peça anatômica, a Mesa Atrix traz a descrição completa de cada item selecionado, seja órgão, tecido ou osso. “Com um clique em determinado item, o aluno tem disposto na tela para que serve, onde fica, qual a função, as principais lesões, tudo disponível para facilitar ainda mais o aprendizado.”
Sobre o UniOpet
O Centro Universitário UniOpet tem a sua formação apoiada na experiência de 50 anos de ensino do Grupo Educacional Opet, cujo pioneirismo e espírito empreendedor no Paraná são características marcantes e fazem parte do seu DNA. Em dois campi (Centro Cívico e Rebouças), com 37 cursos de graduação nas modalidades presencial, semipresencial e EAD, e 33 cursos de pós-graduação, o trabalho do UniOpet é dedicado à formação de profissionais para o mercado de trabalho, indo além do ensino, com enfoque na empregabilidade de seus estudantes. Sua missão é oferecer a preparação para transformar o mundo, por meio de uma educação de qualidade, alinhada à realidade do mercado e atenta à prática profissional.