
Curitiba ocupou a sétima posição no ranking de capitais brasileiras com cestas básicas mais caras em abril. O preço da cesta aumentou foi de R$ 793,72, um aumento de 2,70% comparado ao mês anterior. Os dados são da pesquisa mais recente do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em abril de 2025, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário-mínimo comprometeu 115 horas e 02 minutos da jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais. Em dezembro de 2024, o tempo foi de 115 horas e 35 minutos, e em abril de 2024, 113 horas e 13 minutos.
Quando comparados o custo da cesta e o salário-mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o percentual em abril de 2025 foi de 56,53%, de 56,80% em dezembro de 2024 e de 55,63% em abril de 2024.
Alimentos que ficaram mais caros
Entre março e abril de 2025, seis produtos apresentaram aumento no preço médio: batata (34,76%), tomate (16,57%), café (6,20%), banana (3,23%), pão francês (0,71%) e açúcar refinado (0,22%). Houve redução no valor médio do feijão preto (-6,87%), arroz parboilizado (-6,86%), farinha de trigo (-1,36%), manteiga (-1,10%), carne bovina de primeira (-0,52%), óleo de soja (-0,34%) e leite integral (-0,17%).
Preços das cestas nas 17 capitais
São Paulo R$ 909,25
Florianópolis R$ 858,20
Rio de Janeiro R$ 849,70
Porto Alegre R$ 834,22
Campo Grande R$ 805,08
Vitória R$ 793,86
Curitiba R$ 793,72
Brasília R$ 775,84
Goiânia R$ 767,43
Belo Horizonte R$ 752,60
Fortaleza R$ 746,52
Belém R$ 726,21
Natal R$ 657,00
Recife R$ 652,71
João Pessoa R$ 641,57
Salvador R$ 632,12
Aracaju R$ 579,93