Uma das dúvidas de quem vai viajar para os Estados Unidos, principalmente se for a primeira vez, é como levar dólar na viagem.
Não existe fórmula ideal, já que cada turista tem determinado perfil, mas há algumas dicas essenciais que podem ajudar na hora de decidir entre levar dinheiro vivo, cartão de crédito, travel card ou fazer uma transferência on-line.
Apesar das diversas maneiras, a dica geral é sempre ficar atento à cotação do dólar, uma vez que isso faz total diferença no planejamento financeiro para a viagem.
As orientações a seguir trazem vantagens e desvantagens de cada uma das maneiras de levar dinheiro em uma viagem para os Estados Unidos.
Dólar em espécie
Levar dinheiro em espécie é ótimo para quem sabe controlar bem as próprias finanças. Se a opção for essa, é melhor planejar o gasto por dia, de forma que o dinheiro dê até o final da viagem, sem nenhum perrengue.
Dinheiro na mão também significa menos taxas, uma vez que não será necessário pagar Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Outra grande vantagem é poder pedir desconto por pagar à vista e em cash.
Entre as desvantagens, podemos citar a segurança. Andar com dinheiro na rua pode te deixar vulnerável. Largar dinheiro no hotel também traz alguma preocupação. Então, é preciso se cercar de todos os lados para não ficar sem grana devido a um assalto ou furto.
Na rua, vale a dica de espalhar dinheiro em compartimentos diferentes na roupa, na bolsa e na mochila.
No hotel, certifique-se de que há alguma forma de trancar o dinheiro deixado, como um cofre ou um armário com cadeado. E mais: tenha seu próprio cadeado.
Outra questão envolvendo o dinheiro vivo é a quantia. Quem leva mais de R$ 10 mil em espécie precisa declarar o valor à Receita Federal. O turista não será taxado por isso. Do contrário, caso não declare e seja pego com tanto dinheiro em viagem, vai precisar explicar a fonte.
Cartão de crédito
Usar cartão de crédito internacional em viagens é praticamente indicado só para emergências. A vantagem é ter uma segurança contra imprevistos: passou perrengue, passa o cartão.
As desvantagens são muitas, entre elas IOF e o câmbio indefinido, já que o valor do dólar será cobrado na virada do cartão e não aquele do momento da compra. Mas também há cartões que funcionam com o câmbio do dia.
Travel card
Os travel cards são cartões pré-pagos que funcionam com a função débito ou para saque. O turista carrega o cartão com a quantia que desejar e, se precisar, pode até pedir para alguém do Brasil colocar mais dinheiro.
A grande vantagem é a segurança, mas o câmbio também ajuda. Como é cobrada a cotação do dólar do dia do carregamento, o viajante pode ir acompanhando o câmbio e carregar quando estiver mais vantajoso.
As desvantagens são as taxas. Usando o travel card, o turista está sujeito a pagar o IOF e taxas de saque. Além disso, nem todos as lojas, restaurantes, casas noturnas e espaços de visitação pagos aceitam cartão pré-pago. Vale a pena fazer uma pesquisa sobre o destino antes de aderir.
Transferência on-line
Uma das maneiras que vêm se popularizando é a transferência on-line de valores do Brasil para os Estados Unidos. Há plataformas brasileiras que fazem o serviço.
Os valores podem ser enviados com facilidade, para contas estrangeiras, com câmbio comercial em vez de turismo, o que permite uma boa economia.
Quem não tem conta no exterior pode criar uma conta em banco digital internacional, o que facilita a transação. A remessa é enviada em um dia útil e o valor do IOF para este tipo de operação é mais barato.