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Como não deixar que as dívidas virem uma bola de neve; veja dicas de economista

Economista do CEUB alerta sobre os riscos de entrar em uma bola de neve e destaca a organização como ponto de partida

Assessoria de Imprensa
desenrola dividas 20 mil

Revendo as dívidas (Foto: (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Devo e não nego, pago quando puder! O Brasil fechou o ano passado com mais de 73 milhões de inadimplentes. Esse cenário traz o desafio de lidar com dívidas acumuladas, muitas vezes agravadas por juros altos de cartões de crédito, empréstimos e financiamentos.

O economista e professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Brasília, Marcelo Valle, detalha estratégias para enfrentar essa situação e recuperar a saúde financeira.

Efeito bola de neve
Muito temido, o “efeito bola de neve” é uma armadilha para quem tenta sair do endividamento. Para Marcelo Valle, este fenômeno ocorre quando as despesas se descontrolam, tornando as dívidas impagáveis e gerando desespero no devedor. Entre as causas mais comuns, o especialista menciona o não pagamento da fatura completa do cartão de crédito, que faz com que os juros se acumulem rapidamente.

“É essencial unificar as despesas, concentrar compras em um único cartão, planejar as despesas e evitar gastos supérfluos ou por impulso”, afirma.

Para além da atitude de equilibrar as finanças, o economista do CEUB sugere avaliar hábitos que levaram ao endividamento. Para ele, identificar pontos fracos e adotar soluções simples, como manter apenas um cartão de crédito e planejar as compras, são fundamentais. “Com planejamento sólido e hábitos financeiros saudáveis, é possível construir e manter base financeira estável e evitar recaídas”, arremata o professor.