
Com a aceleração do uso de Inteligência Artificial em escala global, a demanda por energia elétrica cresce de forma exponencial. Centros de dados, algoritmos de machine learning, modelos generativos e operações em nuvem exigem estruturas robustas de processamento e, consequentemente, alto consumo energético. Essa realidade já impacta diretamente o setor de energia e tecnologia, exigindo novas respostas tanto do ponto de vista da infraestrutura quanto da segurança no fornecimento.
De acordo com relatório da International Energy Agency (IEA), os data centers, as redes e os dispositivos digitais consumiram aproximadamente 460 TWh em 2022, o que representa cerca de 2% da demanda elétrica global. A previsão é de que esse número duplique até 2026, impulsionado principalmente pela popularização de aplicações baseadas em IA. A título de comparação, a produção de energia elétrica da Usina de Itaipu em 2023 foi de 67 TWh.
Outra projeção que chama atenção vem da BloombergNEF, que estima que o mercado de data centers ligados à IA pode movimentar quase US$ 76 bilhões até 2028. O consumo energético desses sistemas cresce à medida que as empresas adotam soluções inteligentes para automação, análise de dados e atendimento ao cliente, entre outras frentes.
No Brasil, já se percebe o impacto com mais clareza. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) alerta que a integração de tecnologias de alta potência, como IA, deve pressionar ainda mais a matriz elétrica nacional. No cenário regional, a Usina de Itaipu, uma das maiores geradoras de energia limpa do mundo, avalia ampliar em 10% o número de turbinas, prevendo que o Paraguai e o Brasil elevarão o consumo de energia nos próximos anos, movimento que acompanha a digitalização e o avanço tecnológico em ambos os países.
Eficiência, continuidade e personalização
Em meio a esse novo contexto, cresce a importância de garantir continuidade operacional e estabilidade elétrica, especialmente para empresas que trabalham com dados críticos ou operações digitais ininterruptas. Na NHS, essa realidade já é percebida de forma prática com o aumento da procura por nobreaks de alta performance e soluções personalizadas para diferentes setores da economia. “Nós acompanhamos de perto essa transformação e entendemos que a inteligência artificial e a digitalização criam novas demandas de energia e proteção elétrica. Por isso, temos investido em soluções customizadas, que se adaptam à realidade de cada cliente”, afirma Elisangela Auer, Diretora Comercial e Marketing da NHS.
Um exemplo recente dessa flexibilidade foi o desenvolvimento de um nobreak horizontal, criado sob medida para atender às especificações de um parceiro do setor industrial. “O equipamento foi desenhado para se encaixar perfeitamente dentro da estrutura física do cliente, otimizando espaço sem abrir mão da proteção e da autonomia energética. Essa é a essência da nossa engenharia: criar junto, atender com precisão e garantir desempenho”, explica Rui Procópio da Silva Filho, Diretor de Operações da NHS.
Soluções sob medida para um futuro mais elétrico
A NHS reforça seu compromisso com a inovação oferecendo produtos que respondem às necessidades técnicas e logísticas de empresas que atuam em um cenário cada vez mais digital. “A personalização se tornou um diferencial competitivo. Entregamos nobreaks e sistemas de energia que se moldam ao projeto, ao espaço e à operação do cliente”, complementa Rui Procópio.
À medida que o uso de IA avança e o consumo energético cresce, o setor elétrico se vê diante do desafio de aliar eficiência, segurança e sustentabilidade. Iniciativas como a da NHS mostram que é possível responder com inteligência e agilidade, criando soluções que não apenas acompanham a transformação, mas ajudam a moldá-la.