As 12 granjas de coelhos de Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba, associadas à Cooperativa dos Produtores de Coelhos do Estado do Paraná, pretendem ampliar de 600 quilos por mês para 3 mil quilos a sua produção. Para tanto, precisam de mais mercado. Atualmente a carne dos coelhos pode ser encontrada nos balcões frigoríficos dos supermercados da bandeira Big, além do Mercado Municipal, Restaurante Boulevar, Churrascaria Pertutti. O preço do quilo do coelho nos supermercado oscila entre R$ 17 e R$ 22 e nos restaurantes, em torno de R$ 40.

“Nós queremos distribui a nossa produção para a Região Metropolitana, principalmente”, explica o presidente da cooperativa Coelho Brasil, Dirceu Alves do Carmo. O produtor conta que um dos mecanismos que podem auxiliar os produtores da região é o Projeto Comércio Brasil, do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae).

O Paraná, o programa foi implantando há quatro meses e, em um balanço preliminar, os empresários de micro e pequenas empresas, associações e cooperativas de produtores, atendidos pelo Sebrae/PR, apontam o aumentado do faturamento. Entre as metas do projeto estão a busca a prospecção de negócios através da participação em eventos que aumentam a visibilidade de produtos locais.

Dirceu Alves do Carmo, presidente da Cooperativa dos Produtores de Coelho do Estado do Paraná (Coelho Brasil), participa do Projeto e estima um aumento nas vendas da cooperativa de 100 quilos para mais de 800 quilos de carne de coelho ainda no mês de agosto. “A partir de contatos feitos pelos Agentes de Mercado do Projeto, conseguimos firmar um contrato com uma grande distribuidora no próprio Estado e, com esse aumento da demanda, poderemos utilizar praticamente toda a nossa capacidade produtiva e uma parte da fábrica que, até então, estava desativada. É um grande ganho e um excelente incentivo para que continuemos investindo na comercialização com novas frentes”, comenta satisfeito.

A Coelho Brasil, que antes da adesão ao Projeto Comércio Brasil revendia praticamente toda a sua produção para grandes redes de supermercados de São Paulo, agora passa a investir na regionalização de sua comercialização. Além da carne, a criação de coelho gera renda com subprodutos. Dirceu do Carmo conta que o cérebro do animal é totalmente aproveitado para a produção de reagentes usados para o teste do pezinho e o sangue como diluente em testes de medicamentos.