Lideranças empresariais e o governo federal se reuniram ontem para discutir a decisão do governo dos Estados Unidos em taxar os produtos brasileiros em 50%. O encontro reuniu as principais lideranças da indústria brasileira, liderado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin.
Em coletiva de imprensa após a reunião, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, disse que o governo e o setor empresarial estão “uníssonos e convergentes” em busca de uma solução, de preferência antes da data prevista para a taxação.
Os empresários brasileiros também se comprometeram a intensificar o diálogo com o setor privado norte-americano. “Não podermos ficar na imprevisibilidade. Temos produtos perecíveis envolvidos nessa questão”, ressaltou Alban, que defende a via da negociação com os EUA. “O que entendemos é que o Brasil não se precipitará em medidas de retaliação.”
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, afirmou que o setor tem “confiança absoluta” na capacidade de negociação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do MDIC. (ABr)
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