Economia Proteínas

Frigoríficos de suínos do Paraná estão entre as oito plantas habilitadas para vender para o Peru

Redação Bem Paraná com assessoria
suinos

Com recordes, Paraná lidera aumento na produção de frangos e suínos em 2024. (José Fernando Ogura/AEN)

O Brasil habilitou oito novas plantas frigoríficas para vender carne de suínos para o Peru. A informação foi divulgado nesta terça, 14, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil. O Paraná, segundo maior produtor de suínos, está entre os estados com estabelecimentos habilitados. Santa Catarina, lidera do mercado de suinocultura brasileiro.

Aberto em janeiro de 2023 apenas para o estado do Acre, o mercado peruano agora passa a ser destino de produtos de oito novas unidades habilitadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário do Peru. Além do Paraná e Santa Catarina, as plantas habilitadas estão localizadas nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Além das unidades de suínos, houve a habilitação de uma unidade processadora de aves localizada no Rio Grande do Sul.

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, celebrou esse novo mercado. O Peru possui consumo per capita de carne suína relativamente baixo, em torno de 8,5 quilos anuais, o que indica potencial para crescimento do setor. 

“Com mais plantas habilitadas, temos uma excelente oportunidade para expandir nossa presença nesse importante mercado.  É mais uma conquista liderada pelo Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, juntamente com os Secretários de Relações Internacionais, Luís Rua, e de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, que em apenas nas duas semanas de 2025 entregaram três grandes notícias para o setor exportador de proteínas, incluindo avanços no México e em Angola. A abertura deverá fortalecer ainda mais a capilaridade de nossas exportações ao longo deste ano”, avalia o presidente da ABPA.

País com produção que supera as 220 mil toneladas anuais, o Peru importou 14,8 mil toneladas da proteína em 2023.  A maior parte é proveniente do Chile (57% do total), seguida pelos Estados Unidos (13% do total) e Brasil (12% do total).

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