
Com alta acumulada de 5,7% entre janeiro e maio de 2025, a indústria paranaense registrou o segundo maior crescimento do país no período, ficando atrás apenas do estado do Pará (9,6%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Crescimento no Paraná é mais do que o triplo da média nacional
Enquanto a produção industrial no Brasil cresceu em média 1,8% no ano, o Paraná se destacou ao mais do que triplicar esse desempenho. Entre os 15 estados analisados, apenas oito apresentaram crescimento e o Paraná também liderou entre os estados do Sul.
Na comparação com outros estados, o Paraná fica à frente de Santa Catarina (6,3%), Ceará (3,9%), Mato Grosso (3,6%), Minas Gerais (2,9%) e Rio Grande do Sul (2,8%).
Produtos
A alta em 2025 foi puxada principalmente pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que cresceu 32,8% entre janeiro e maio. Outro avanço significativo foi na indústria automotiva. A produção de veículos automotores, reboques e carrocerias teve variação de 17,3% no ano.
Outros setores que tiveram aumento na produção foram os de fabricação de máquinas e equipamentos (11,2%); de produtos químicos (13,9%); de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (8,1%); de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (7,5%); móveis (6,5%); de produtos de minerais não metálicos (4,8%); e de celulose, papel e produtos de papel (1,9%).
As baixas foram nos setores de produtos de borracha e de material plástico (-6,3%); de bebidas (-5,5%); de produtos de madeira (-1,1%); e de produtos alimentícios (-0,2%).
A fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos também teve o maior crescimento no acumulado de 12 meses, com avanço de 37,8%. O setor é seguido novamente pela indústria automotiva, que teve alta 26,1%.
O aumento na produção é observado em praticamente todos os setores. Também cresceram as indústrias de móveis (12,6%); de máquinas e equipamentos (10,5%); de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (10,1%); de produtos químicos (7,9%); de produtos de madeira (6,5%); de produtos de minerais não metálicos (4,8%); de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (3,7%); de bebidas (2,1%); de produtos alimentícios (0,2%); e de fabricação de celulose, papel e produtos de papel (0,2%).
As duas indústrias que mais cresceram nos acumulados do ano e de 12 meses tiveram uma expansão ainda mais significativa se comparado a maio do ano passado. A fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos avançou 180,1% de um ano para outro, e o aumento na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias foi de 55,9%.
Outros avanços na variação mensal foram de máquinas e equipamentos (14%); produtos de minerais não metálicos (13,5%); móveis (7,5%); produtos químicos (6,7%); fabricação de produtos de borracha e de material plástico de produtos (6,5%); de metal, exceto máquinas e equipamentos (4,6%); de produtos alimentícios (1,5%); e de celulose, papel e produtos de papel (0,8%).