O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial, desacelerou em maio e fechou em 0,26%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (10).
A queda de 11,31% nas passagens aéreas exerceu a maior contribuição negativa individual sobre a inflação de maio, um impacto de -0,06 ponto porcentual.
Figuraram ainda no ranking de principais alívios sobre o IPCA de maio o tomate (-0,05 ponto porcentual), o arroz (-0,03 ponto porcentual), a gasolina (-0,03 ponto porcentual) e o ovo de galinha (-0,01 ponto porcentual).
Na direção oposta, a principal pressão partiu da energia elétrica residencial, com alta de 3,62% e influência de 0,14 ponto porcentual.
Houve contribuições positivas também do café moído (0,03 ponto porcentual), batata inglesa (0,02 ponto porcentual), plano de saúde (0,02 ponto porcentual), refeição fora de casa (0,02 ponto porcentual), cebola (0,01 ponto porcentual) e taxa de água e esgoto (0,01 ponto porcentual).
Também houve aumento nos custos do gás encanado (0,25%) e da taxa de água e esgoto (0,77%).
Outros grupos que influenciaram a inflação de maio
Entre os demais grupos de despesas, houve deflação nos artigos de residência (-0,27%) e quedas na taxa de inflação nos grupos vestuário (que passou de 1,02% em abril para 0,41% em maio), saúde e cuidados pessoais (de 1,18% para 0,54%), despesas pessoais (de 0,54% para 0,35%) e comunicação (de 0,69% para 0,07%). Educação manteve a taxa de 0,05% de abril para maio.