Intenção de consumo cresce pela primeira vez no ano no Paraná

Redação Bem Paraná
consumo

(Tânia Rêgo/ABr)

A intenção de consumo das famílias cresce pela primeira vez no ano no Paraná em julho. O indicador subiu 2,5%, puxado pela melhora na avaliação sobre a compra de bens duráveis e pelo nível de consumo atual, segundo o Índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Paraná.

A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Federação Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

Apesar da melhora, o índice ainda não atingiu a zona considerada de satisfação – definida como acima de 100 pontos – e fechou o mês em 90,1 pontos.

O resultado também é 3,5% inferior ao registrado em julho de 2024.

No cenário nacional, o indicador apresentou crescimento moderado na variação mensal, com alta de 0,6%, alcançando 103,2 pontos.

Entre os componentes avaliados, o fator Momento para Duráveis teve elevação de 7,3% na variação mensal, atingindo 55 pontos, embora siga como o item com menor pontuação e 7,2% abaixo do resultado de julho do ano passado.

A percepção dos consumidores em relação ao Nível de Consumo Atual e à Perspectiva Profissional também apresentou avanços, ambos com 96,9 pontos e crescimentos de 5,7% e 3,8%, respectivamente. Este último, inclusive, é o único item com variação positiva na comparação anual, com aumento expressivo de 30,1%.

A Renda Atual segue como o fator mais bem avaliado, com 148,1 pontos e alta de 2,4% em julho. Já a Segurança no Emprego Atual também evoluiu, com leve crescimento de 0,4%, somando 109 pontos.

Por outro lado, a confiança dos consumidores recuou em dois componentes: Perspectiva de Consumo, que caiu 1,3% (61 pontos), e Acesso ao Crédito, com retração de 0,4% (63,5 pontos).
Análise por faixa de renda

A análise por faixa de renda revela maior otimismo entre as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos, que apresentaram alta de 3,3% no ICF, atingindo 98,5 pontos. Entre os consumidores com renda inferior a esse patamar, o crescimento foi de 2,3%, com 88,3 pontos.

Entre as famílias de maior poder aquisitivo, os destaques foram o aumento na Perspectiva Profissional (7,2%) e a melhora na avaliação do consumo de bens duráveis (5,4%).

Já entre os lares de menor renda, as melhores avaliações são feitas sobre Momento para Duráveis (7,9%) e Nível de Consumo Atual (6,3%).