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Foto: Pixabay

A primeira edição do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA) de 2025 aponta para chuvas fortes nas principais regiões produtoras do Brasil, especialmente na Região Centro-Norte e em áreas do Matopiba, onde a chuva ainda estava instável. Isso ajudou no avanço da semeadura e no crescimento das culturas de primeira safra. No entanto, o excesso de chuva em algumas áreas prejudicou a maturação e a colheita dos cultivos mais adiantados. Já na região Sul e em partes de Mato Grosso do Sul, a falta de chuva causou restrições hídricas em algumas lavouras.

Os dados mostram boas condições para o desenvolvimento das culturas na maioria dos estados. Apesar do atraso na semeadura da soja, o índice de vegetação (IV) da safra atual ficou similar ou até superior ao da safra passada e à média histórica. Isso aconteceu devido ao menor escalonamento do plantio e às boas condições climáticas. Porém, em Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, o crescimento da vegetação desacelerou devido às condições climáticas ruins.

Nos cultivos agrícolas irrigados, como o arroz, as condições estão boas em todos os estados, ajudadas pela alta radiação solar. No entanto, o nível dos reservatórios de água para irrigação caiu em algumas partes do Rio Grande do Sul, exigindo aporte hídrico intermitente em algumas lavouras.

O BMA é publicado mensalmente e é resultado da colaboração entre a Conab, o Inmet e o Glam, com dados também coletados por agentes em campo.

A versão completa do boletim está disponível no site da Conab. Clique aqui para acessar.

O que significa?

As consequências apontadas pelo Boletim de Monitoramento Agrícola de 2025 incluem prejuízos na qualidade e quantidade das colheitas devido ao excesso de chuva em algumas regiões, o que pode resultar em perdas de safra e aumento nos preços.