
Curitiba está mais musical do que nunca e foi palco da Convenção School of Rock 2025, um evento inédito realizado pela maior rede de escolas de música do mundo, que reuniu dezenas de franqueados de todo território nacional, músicos, educadores e entusiastas do rock. A escolha da capital paranaense não foi por acaso: desde o ano passado, Curitiba ostenta oficialmente o título de Capital do Rock, concedido pela Câmara Municipal. A música, no entanto, vai muito além do palco — ela movimenta a economia, melhora a qualidade de vida e transforma comunidades inteiras.
Segundo Paulo Portella, CEO da School of Rock no Brasil, o evento em Curitiba marca o crescimento da rede e o impacto positivo que a música pode gerar em todas as esferas da sociedade. “Estamos amparados em bases sólidas e harmônicas. A música é uma força transformadora que vai muito além da sala de aula”, afirma. Em 2024, a rede atingiu um patamar inédito de expansão e visibilidade. A receita total cresceu 26%, sendo 10% provenientes de novos franqueados e 16% do crescimento orgânico das escolas já em funcionamento. As unidades com mais de um ano de operação registraram receita média de R$ 170 mil mensais, reflexo de um mercado aquecido e da crescente valorização da educação musical.
Em paralelo a realização da convenção a cidade também sediou a primeira edição da Feira da Música School of Rock, um encontro aberto ao público, que reuniu cerca de 500 pessoas com shows de bandas locais, aulas abertas e gratuitas de música e expositores com produtos ligados ao universo do rock — de guitarras e pedais a camisetas e acessórios.
Durante o evento o CEO da School of Rock para Brasil, Portugal e Espanha, Paulo Portella, o sócio-diretor para o Brasil, Fernando Quesada, o CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom e a diretora da unidade de Curitiba, Thereza Possobom foram recebidos pelo prefeito Eduardo Pimentel no gabinete municipal. No encontro, o prefeito recebeu uma guitarra personalizada, como símbolo de agradecimento pelas iniciativas da cidade em prol da música e da cultura como ferramenta de desenvolvimento social.
O resultado? Um fim de semana animado que movimentou hotéis, bares, restaurantes e serviços da região, comprovando que eventos musicais têm alto potencial de fomentar o turismo e a economia local.
Rock é poderosa ferramenta de transformação
Além do impacto financeiro, a música é uma ferramenta poderosa de transformação social. Diversos estudos comprovam que aprender um instrumento ou participar de uma banda melhora a saúde mental, aumenta a sociabilidade e desenvolve habilidades cognitivas e emocionais em crianças, jovens e adultos. “Nas nossas escolas, vemos alunos ganhando autoconfiança, aprendendo a se comunicar melhor e até superandos quadros de ansiedade e depressão”, comenta Portella.
A expectativa para 2025 é manter o ritmo e crescer ainda mais. As novas unidades abertas recentemente já registram margem média de 21,5%, e a previsão é que esses números avancem assim que as escolas completarem um ano de operação. O plano é claro: seguir crescendo com consistência, sem perder o foco no impacto positivo que a música tem na vida das pessoas e das cidades.
Curitiba, agora oficialmente Capital do Rock, mostra que quando a música ocupa as ruas, os palcos e as salas de aula, toda a cidade ganha — cultural, social e economicamente. E, como prova disso, os acordes que ecoaram nos últimos dias por aqui devem continuar ressoando por muito tempo.