O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a “convicĂ§Ă£o” do governo Ă© de que os preços dos alimentos se formam no mercado, e nĂ£o sĂ£o feitos nem produzidos artificialmente. Segundo o ministro, a Ă¡rea econĂ´mica apresentou forte influĂªncia de commodities sobre o preço dos alimentos no Brasil.
“A convicĂ§Ă£o do governo brasileiro Ă© que os preços se formam no mercado, nĂ£o sĂ£o feitos nem produzidos artificialmente. Eles sĂ£o realizados no mercado, seja no mercado internacional, que no caso tem relaĂ§Ă£o forte com a questĂ£o do preço das commodities, seja com relaĂ§Ă£o ao valor do dĂ³lar, que tem tambĂ©m influencia sobre os preços”, comentou Rui Costa ao falar com jornalistas.
A declaraĂ§Ă£o foi dada apĂ³s reuniĂ£o com o presidente da RepĂºblica, Luiz InĂ¡cio Lula da Silva, nesta sexta-feira, 24.
AlĂ©m do presidente e de Rui Costa, participaram os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Carlos FĂ¡varo (Agricultura), Esther Dweck (GestĂ£o) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento AgrĂ¡rio); o secretĂ¡rio-executivo do MinistĂ©rio da IndĂºstria e ComĂ©rcio, MĂ¡rcio Elias Rosa; a secretĂ¡ria-executiva do MinistĂ©rio do Desenvolvimento AgrĂ¡rio, Fernanda Machiaveli; o secretĂ¡rio de PolĂtica EconĂ´mica do MinistĂ©rio da Fazenda, Guilherme Mello; e o diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.
A reuniĂ£o acabou no começo da tarde desta sexta e, segundo Rui Costa, o presidente convocou a agenda por estar preocupado com a questĂ£o dos preços dos alimentos.
No encontro, Lula solicitou uma apresentaĂ§Ă£o dos ministros da Ă¡rea econĂ´mica e da Ă¡rea produtiva. Foi feita uma apresentaĂ§Ă£o sobre o cenĂ¡rio de produĂ§Ă£o dos anos de 2022, 2023, 2024, alĂ©m de uma perspectiva para o cenĂ¡rio de comportamento dos alimentos mais consumidos pela populaĂ§Ă£o brasileira para 2025.
De acordo com o chefe da Casa Civil, a Ă¡rea econĂ´mica mostrou quadro “em que se apresentou influĂªncia muito forte de preço que os economistas chamam de ‘commodities’, que sĂ£o preços que sĂ£o definidos no mercado internacional pela variaĂ§Ă£o histĂ³rica dos preços”.
“EntĂ£o, Ă© um cenĂ¡rio que nĂ£o tem a ver com a economia brasileira, mas com o preço dessas commodities”, destacou o ministro.