Servidores das três esferas participam, em Curitiba, de ato contra reformas administrativas

Editada por Ana Ehlert
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Servidores participam de ato contra a Reforma Administrativa no pátio da Reitoria da UFPR (Matheus de Freitas)

Servidores federais, estaduais e municipais participaram de um ato conjunto em defesa do serviço público nesta manhã de terça, 15 de julho, no pátio central da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Uma assembleia também discutiu os próximos rumos do movimento que tem o objetivo de barrar o avanço das propostas de reforma administrativa que vêm sendo discutidas na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Os servidores afirmam que a Reforma Administrativa amplia as terceirizações e cria novos vínculos de trabalho o que impactaria no conjunto das carreiras, pois incide diretamente na proporção de servidores estáveis.

Conforme argumento da Federação Nacional dos Sindicato de Trabalhadores da Saúde, Trabalho Previdência e Assistência Social (FENASPS), a instabilidade dos novos vínculos tensionaria a categoria em direção à flexibilização de direitos e cortes, precarizando assim o trabalho do conjunto dos servidores, dos mais antigos aos mais novos.

A criação de novos vínculos também impactaria no principal instrumento de luta por melhorias de condições de trabalho, pois divide a categoria e fragiliza a atuação sindical.

Servidores criticam proposta

Na prática, ao ampliar as terceirizações, criar novas parcerias e contratos, a Reforma Administrativa ataca um dos principais mecanismos do Estado para proteger os interesses da população: a estabilidade dos servidores.

Diferente do que os privatistas propagam, a estabilidade dos servidores não é um privilégio. Mas, sim, um instrumento de defesa do interesse público na administração pública, evitando que a máquina pública seja utilizada para interesses políticos e privados.