Vai Abrir Um Negócio? Saiba Como Escolher A Maquininha De Cartão Ideal

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Quem pretende começar ou já começou a empreender, já deve ter se dado conta de que algumas despesas são inevitáveis.

Entre elas estão as taxas e tarifas cobradas pelas empresas que administram as maquininhas de cartão, que, embora não representem um percentual tão grande sobre o valor das vendas, precisam ser incorporadas ao custo de venda, visto que hoje, grande parte das pessoas abre mão de utilizar dinheiro de papel em suas transações.

Enquanto em algumas operações as taxas de intermediação não custam mais do que alguns centavos, há casos em que em uma única “passada de cartão” milhares de reais ficam na mesa, então, não se pode descuidar da escolha do fornecedor da maquininha.

Com inúmeras opções já consolidadas e muitas outras chegando ao mercado, felizmente é possível conseguir boas propostas, tanto em relação à compra ou aluguel da maquininha quanto em relação a outros fatores relevantes que podem impactar o negócio.

Abaixo, algumas sugestões para quem precisa escolher uma maquininha de cartão para começar um negócio e para quem já tem, mas está pensando em trocar o sistema de recebimento de pagamentos:

Segmento do Negócio
Cada segmento do mercado possui especificidades que não podem ser ignoradas na hora de escolher uma maquininha de cartão.

As bandeiras Mastercard e Visa, por exemplo, são as mais utilizadas no Brasil, mas se o negócio em questão for um mercado, restaurante, ou qualquer outro do ramo alimentício, é de extrema relevância que os vale-alimentação e refeição também sejam aceitos.

Tipo de contrato
Assim como existem muitas opções de máquinas de cartão, há também, diferentes tipos de contrato.
Os principais prevêem pagamentos através de mensalidades (aluguel) ou com a compra do aparelho – que tem sido a escolha principal da maioria dos empreendedores.

Tecnologia
Quando o assunto é tecnologia é preciso prestar bastante atenção – principalmente se o empreendedor reside em áreas com baixa qualidade de sinal de internet móvel.

Há maquininhas que se conectam por Wi-fi e atendem muito bem a pontos comerciais e empresas que estão consolidadas em um ponto específico. Mas, quem trabalha de forma externa precisa de assegurar de ter uma maquininha que funcione bem com conexão 3G ou 4G.

Boa parte delas aceitam dois ou mais chips de telefonia móvel para que o empreendedor não fique sem conexão na hora de receber um pagamento, mas há maquininhas que não oferecem mais do que um espaço para chip e, neste caso, é preciso ter bastante cuidado antes de se decidir sobre a contratação.
Outra opção são as máquinas de cartão que funcionam acopladas a um smartphone.

Embora não sejam muito práticas, pois é preciso do e-mail ou do telefone do cliente para entrega do comprovante, elas existem e são utilizadas por inúmeros empreendedores.

Taxas
A última sugestão, provavelmente a mais importante, é sobre as taxas cobradas pelas adquirentes, pois há diferenças consideráveis nos valores descontados nos pagamentos via débito e crédito entre uma operadora e outra.

Antes de celebrar o contrato da compra ou aluguel da maquininha de cartão, é fortemente aconselhável fazer uma pesquisa sobre as taxas estipuladas em cada plano.

Se houver dúvidas, é recomendável entrar em contato diretamente pela empresa, aproveitando para checar o funcionamento das centrais de atendimento.
Redação: Bruna Bozano.