Um dos primeiros estados brasileiros a serem mais gravemente afetados pela pandemia do coronavírus, São Paulo já estuda medidas para dentro de algum tempo, de forma gradual, reduzir a gravidade das medidas de isolamento social. Uma das iniciativas, revelada pelo secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, é a realização de um rodízio nas escolas de todo o estado no retorno às aulas presenciais, provavelmente a partir do segundo semestre. Assim como no Paraná, as aulas nas escolas paulistas estão suspensas desde a última semana de março.
Em princípio, a ideia do governo paulista seria retomar as atividades presenciais dos alunos em julho, a partir da análise dos dados sobre a evolução da pandemia em cada um dos municípios do estado. Dessa forma, alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior ficariam ‘divididos’, com uma parte tendo aulas presenciais e outra parte, remotamente, como tem acontecido há algum tempo – a exemplo do Paraná, os alunos da rede pública paulista estão em casa e passarão a ter aulas a distência.
No caso do Ensino Infantil, a diferença é que a decisão final não será do governo estadual. Como a educação infantil é de responsabilidade dos municípios, além do Comitê de Contingência e da Secretaria da Saúde é necessário uma autorização também da Prefeitura de cada cidade.