Marcos Solivan – Reitor Ricardo Marcelo discursando durante o aniversário de 109 anos da UFPR

A comunidade universitária celebrou na noite desta quinta-feira (16) os 109 anos da Universidade Federal do Paraná – a mais antiga do Brasil, com sessão pública e solene do Conselho Universitário. A solenidade, realizada de modo híbrido, respeitou os protocolos de biossegurança, com lugares limitados no Teatro da Reitoria e a participação de autoridades e convidados em sala virtual. A cerimônia foi transmitida pelo canal da UFPR TV no Youtube.

O reitor Ricardo Marcelo Fonseca lembrou que 2021 foi um dos anos mais desafiadores dos últimos tempos em decorrência da pandemia de Covid-19. “Tivemos desafios imensos para organizar e manter nossas atividades com segurança absoluta para nossa comunidade. Esse foi o ano em que, com todos os cuidados, fomos retornando nossas atividades administrativas e atividades letivas práticas emergenciais. Além de tudo isso, contamos com o menor orçamento em décadas”, discursou.

O gestor ressaltou a importância fundamental da esfera pública, citando os institutos de pesquisa brasileiros que produziram os imunizantes contra Covid-19, e ainda o SUS e a estrutura pública que viabilizaram a vacinação em todo o país. Fonseca também destacou o protagonismo da ciência e da universidade pública brasileira, sendo a principal casa dos cientistas de todas as áreas.

O reitor finalizou o discurso reforçando novos horizontes para 2022. “Já visualizamos um novo cenário para o ano que entra, o ano 110 da UFPR. Um tempo em que veremos nossos campi habitados, com restaurantes universitários plenos, um tempo em que salas de aula, laboratórios, museus, auditórios estarão cheios de gente aprendendo, ensinando, vivendo, debatendo, crescendo. Em que nossos grupos artísticos que orgulham nossa universidade estarão em pleno funcionamento”, disse. “Espero que seja um tempo acompanhado de respeito com nossa historia e legado, reconhecimento, crescimento e fomento adequado e suficiente, não só para funcionar e sobreviver, mas também avançar. Um tempo de civilidade, de diálogo, de arte, de cultura, de superação, de transformação, um tempo necessário”.

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