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“Idade da Pedra” – Mostra Novos Olhares – Cred Reprodução

De 12 a 20 de junho, a 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba ocupará as salas de cinema da capital paranaense com mais de 80 longas e curtas-metragens de todo o mundo. 

Produções para as crianças, estreias nacionais e internacionais, obras de cineastas paranaenses, clássicos restaurados e reapresentados na telona em alta definição, são algumas das opções que compõem a ampla programação do evento, que se concretiza como um dos mais importantes dedicados à sétima arte do Brasil. 

São 10 mostras cinematográficas, cada uma propondo um novo olhar sobre determinado segmento, pauta, idade, diretor ou estilo de produção. São elas, a Competitiva Brasileira, a Competitiva Internacional, a Novos Olhares, a Mirada Paranaense, a Exibições Especiais, a Olhar Retrospectivo, a Olhares Clássicos, a Foco, a Pequenos Olhares e o Filme de abertura Encerramento

As exibições ocorrem no Cine Passeio, no Cinemark Mueller, na Ópera de Arame e também no Teatro da Vila, no CIC – Cidade Industrial de Curitiba. Os ingressos já estão disponíveis pelo site oficial com valores que vão de R$8 (meia-entrada) a R$16. Todas as sessões no Teatro da Vila são gratuitas. Além disso, de 18 de junho a 7 de julho, os curtas-metragens brasileiros que compõem o festival estarão disponíveis gratuitamente na plataforma de streaming Itaú Cultural Play para todo o Brasil. 

Jurados e premiações

As produções das mostras competitivas, que buscam o equilíbrio entre inventividade, abordagem de temas contemporâneos e potencial de comunicação com o público, concorrem a diferentes prêmios cinematográficos, em que um júri especial, formado por profissionais do cinema, entre cineastas, roteiristas, atores e produtores, é responsável por avaliar os diferentes aspectos dos filmes selecionados.

Para este ano, os jurados convidados para avaliar os longas e curtas da Competitiva Brasileira e os Curtas da Competitiva Internacional são o roteirista Bruno Ribeiro, um dos responsáveis pela série “Os Outros”, da Globoplay; o ator, diretor e produtor carioca Johnny Massaro; o programador de festivais e pesquisador Edvinas Puksta, que é membro da Academia de Cinema Europeu; a mestre em cinema Maria Campaña Ramia, que atua como programadora no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã; e Paola Buontempo, programadora do Festival de Cinema de Mar del Plata e graduada em Artes Visuais pela Universidade Nacional de La Plata, História da Arte (FDA – UNLP).

Os jurados encarregados de avaliar os longas da Competitiva Internacional e da Mostra Novos Olhares são o pesquisador, artista e mestre em roteiro de cinema Fábio Andrade; a historiadora, crítica de cinema e programadora de mostras e festivais, Lorenna Rocha; e a diretora, roteirista e bacharel em cinema e vídeo Nathália Tereza. 

Na Mostra Competitiva Brasileira, os longas-metragens concorrem pelos prêmios de Roteiro, Direção de Arte, Som, Atuação, Fotografia, Direção, Montagem e o Prêmio Olhar de Melhor Filme; e os curtas, pelo Prêmio Especial do Júri e Prêmio Olhar de Melhor Filme. 

Na Mostra Competitiva Internacional, os curtas concorrem ao Prêmio Olhar de Melhor Filme e ao Prêmio Especial do Júri, também para os longas.  

Além da votação por parte dos jurados, o público também tem papel essencial para garantir um prêmio para suas produções favoritas das mostras competitivas. Há ainda a premiação por parte dos críticos da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema para as produções das mostras competitivas e a premiação da AVEC – PR (Associação de Vídeo e Cinema do Paraná) para os filmes paranaenses da Mostra Mirada Paranaense.

As produções da Mostra Novos Olhares, que é dedicada a longas que têm maior radicalidade em suas propostas estéticas, trilhando caminhos desconhecidos, também concorrem ao Prêmio Olhar de Melhor Filme. Nesta mostra, há filmes que convidam o público a um mergulho lírico, outras que propõem a frieza do distanciamento épico, e também as que investigam as criações alegóricas e as que apostam no encontro com o real.

Confira a programação completa da 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba (*pode sofrer alterações):

Filme de Abertura – Estreia Nacional

A estreia nacional do filme “Retrato de um Certo Oriente” ocupará a Ópera de Arame, um dos pontos turísticos mais populares do Paraná, em uma sessão exclusiva.

Com direção de Marcelo Gomes (“Paloma”, “Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar”), o longa traz personagens que foram expulsos de suas terras por conflitos sociopolíticos e é baseado no romance do escritor amazonense Milton Hatoum, ganhador do Prêmio Jabuti de Melhor Romance (1990). Os irmãos libaneses, Emilie e Emir, católicos, embarcam do Líbano em uma viagem rumo ao Brasil. No trajeto, Emilie, se apaixona por um comerciante muçulmano, Omar, causando ciúme incontrolável por parte do seu irmão, que usará as diferenças religiosas para separá-los. Porém, antes de chegar ao destino final, em uma briga com Omar, Emir é gravemente ferido em um acidente e a única opção de Emilie é descer em uma aldeia indígena no meio da selva para encontrar um curandeiro que o salve. Após a recuperação do irmão, Emilie toma uma decisão que levará a consequências trágicas. 

O elenco de “Retrato de um Certo Oriente”, conta com Wafa’a Celine Halawi, Charbel Kamel, Zakaria Kaakour, Rosa Peixoto e Eros Galbiati. O roteiro é de Marcelo Gomes, Maria Camargo Gustavo Campos. 

Os ingressos para o Filme de Abertura podem ser adquiridos pelo site oficial com valores a partir de R$8.

Mostra Competitiva Brasileira

Mostra Competitiva Brasileira é composta por 16 produções inéditas. Os oito longas-metragens selecionados para Mostra Competitiva Brasileira são: 

– “A Mensageira” (Cláudio Marques |Brasil | 2024| 140′) 

Sinopse: Em cumprimento ao seu trabalho como oficial de justiça em Salvador, Íris entrega mandados e, muitas vezes, se vê forçada a executar ordens que vão diretamente contra aquilo em que acredita. O ofício a atormenta. Um dia, com o desaparecimento de um militante depois da execução de um mandado entregue por ela, a oficial passa a investigar o crime e se vê envolvida na descoberta de um grande esquema de grilagem de terras. Claudio Marques dirige este thriller instigante acompanhando de perto sua protagonista, uma mulher negra que envereda numa jornada pelas engrenagens do sistema, mas também por suas origens. 

Sessões: 14 de junho, às 20h45, Cinemark Mueller;

                 15 de junho, às 17h20, Cine Passeio Ritz;

– “Greice” (Dir. Leonardo Mouramateus | Brasil | 2024 | 110′)

Sinopse: Greice é uma jovem mulher brasileira estudando e trabalhando em Lisboa. Num dia de trabalho, ela conhece Alfonso, e essa relação vai ser o estopim para uma série de acontecimentos que a levam de volta a seu Ceará natal. Neste seu terceiro longa, Leonardo Mouramateus encontra uma forma extremamente precisa de conectar seus jogos de fabulações e espelhos, sempre passados nesta fronteira imaginária que une (e separa) Brasil e Portugal. Com seus diálogos mordazes, interpretados por um elenco cativante, o filme trata com notável leveza de temas complexos ao redor das identidades, e em especial das relações sociais e de gênero.

Sessões: 15 de junho, às 21h10, no Cinemark Mueller;

         16 de junho, às 14h, no Cine Passeio Ritz; 

– “O Rancho da Goiabada, ou pois é meu camarada, a vida não é fácil” (Dir. Guilherme Martins | Brasil | 2024 | 72′)

Sinopse: Em trânsito entre a área urbana e a rural, entre os “subempregos” e a informalidade na capital paulista, e os “boias-frias” nas plantações de cana do interior do estado, o filme se encontra com diferentes camadas de subalternização do proletariado contemporâneo. Construindo como dispositivo a interação de um personagem fictício com contextos e figuras da realidade, Guilherme Martins expande a proposta desenvolvida em seu curta-metragem quase homônimo para abordar de maneira mordaz, ainda que bem humorada, perenes questões sociais brasileiras. 

Sessões: 16 de junho, às 21h25, no Cinemark Mueller; 

                17 de junho, às 15h45, no Cine Passeio Ritz;

– “O Sol das Mariposas” (Dir. Fábio Allon | Brasil | 2024 | 105′)

Sinopse: Após a partida do seu marido, Marta luta para manter funcionando o seu sítio de café, resistindo aos avanços de um emergente agronegócio pelo interior do Paraná da década de 1970. Na medida em que sua relação com a colega Juliana se torna mais forte, vai ficando mais claro que o ambiente adverso e conservador ao seu redor é um risco tão grande quanto a promessa das geadas de um inverno inclemente. Neste que é seu primeiro longa ficcional em direção solo, Fábio Allon ousa ao propor uma narrativa histórica com fortes tintas dramáticas, explorando paisagens pouco filmadas das áreas rurais do Paraná.

Sessões: 16 de junho, às 16h15, no Cinemark Mueller;

        17 de junho, às 14h15, no Cine Passeio Luz; 

– “Praia Formosa” (Dir. Julia De Simone | Brasil | 2024 | 90′)

Sinopse: Dando prosseguimento a uma extensa pesquisa audiovisual a partir da região portuária do Rio de Janeiro, Julia De Simone realiza um primeiro longa ficcional que mistura tempos ao redor da região do Cais do Valongo. Tomando como protagonista Muanza, mulher nascida no Congo e trazida ao Brasil pela escravização, o filme vagueia por encontros entre personagens e paisagens que reforçam tanto a permanência cruel das raízes coloniais brasileiras quanto a resiliência e os laços formados pela população afro-brasileira, com atenção especial às mulheres.

Sessões: 17 de junho, às 21h35, no Cinemark Mueller;

        18 de junho, às 14h15, no Cine Passeio Luz; 

– “Quem É Essa Mulher? (Dir. Mariana Jaspe | Brasil | 2024 | 70′)

Sinopse: Desde o começo do filme, somos convidados a literalmente pegar a estrada junto com a historiadora Mayara, que nos levará às origens da sua pesquisa sobre Maria Odília Teixeira, a primeira médica negra do Brasil. Nesse caminho, entenderemos aos poucos o quanto as trajetórias dessas duas mulheres, com os cem anos de história brasileira que as separam, têm em comum. Mariana Jaspe não se apega a um formato estático de aproximação documental, permitindo que o filme ganhe novos ares na medida em que essas histórias se iluminam mutuamente.

Sessões: 15 de junho, às 16h30, no Cinemark Mueller;

        16 de junho, às 16h20, no Cine Passeio Ritz; 

– “Tijolo por Tijolo” (Dir. Victoria Alvares, Quentin Delaroche | Brasil | 2024 | 102′)

Sinopse: Acompanhamos Cris e sua família, moradores do Ibura, na periferia do Recife, que no início da pandemia de Covid-19 tiveram que abandonar sua casa devido ao risco de desabamento. Grávida do quarto filho e lutando por uma laqueadura, Cris trabalha como influenciadora digital enquanto a família reconstrói sua moradia. Abordando temas relevantes ao Brasil de hoje, como maternidade, empreendedorismo e direitos reprodutivos e à moradia, entremeados com momentos de leveza cotidiana, o filme ressalta o protagonismo coletivo que torna possível erguer as paredes de um lar, dia após dia.

Sessões: 13 de junho, às 21h, no Cinemark Mueller;

        14 de junho, às 13h30, no Cine Passeio Luz; 

– “Um Dia Antes de Todos os Outros” (Dir. Valentina Homem, Fernanda Bond | Brasil | 2024 | 73′)

Sinopse: Enquanto a jovem Sofia improvisa rimas com suas amizades na comunidade em que vive, sua mãe, Marli, organiza a desocupação do apartamento de classe média alta em que trabalhou por boa parte da vida como cuidadora. Velhos sonhos e novos planos surgem no horizonte desse último dia de trabalho. Nesta ficção de muitas camadas, Fernanda Bond e Valentina Homem nos envolvem com sensibilidade no universo íntimo de suas personagens, revelando o afeto e também as dinâmicas de poder que atravessam as relações de três gerações de mulheres com importantes diferenças entre si.

Sessões: 18 de junho, às 21h30, no Cinemark Mueller

        19 de junho, às 14h15, no Cine Passeio Luz

Os oito curtas-metragens selecionados para Mostra Competitiva Brasileira são: 

– “Povo do Coração da Terra” (Dir. Coletivo Guahu’i Guyra | Brasil | 2024 | 39′)

Sinopse: Do céu, Nhanderu envia raios que brevemente iluminam a terra numa dessas várias noites em que é preciso estar alerta. Uma noite na qual pessoas correm pelo meio do mato para tomar aquilo que é seu. Em território Guarani, esses raios riscam o espaço desfazendo fronteiras demarcadas por arames farpados, permitindo que o filme elabore a dança da guerra, do sonho e, sobretudo, da reconquista coletiva do tekoha daquelas pessoas. Combinando cenas de enfrentamento com a própria luta pelo direito ao cotidiano, à reza, ao plantio e à meditação, o filme do Coletivo Guahu’i Guyra monta suas imagens como um ritual de reverência aos seus.

Sessões: 18 de junho, às 18h, no Cine Passeio Luz

                 19 de junho, às 16h45, no Cine Passeio Ritz

*Este curta será exibido junto com “Cavaram uma cova no meu coração”, “O lado de fora fica aqui dentro” e “Desde então, estou voando”.

– “Capturar o Fantasma” (Dir. Davi Mello | Brasil | 2024 | 12′)

Sinopse: Um fantasma que ronda uma família, mas que só é possível ser visto pelas mulheres. As ausências que uma morte predestinada deixa, converte-se em um buraco. Quando o silêncio é de uma filha para com seus pais, o buraco se torna mais profundo. O vazio se torna tão presente que agora é capaz de ser visto também pelos homens. 

Sessões: 16 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz;

                  18 de junho, às 16h, no Cine Passeio Ritz

*Este curta será exibido junto com “Contrações”, “Sonhos como barcos de papel”, “Rinha” e “Caindo”.

– “Caravana da Coragem” (Dir. Pedro B. Garcia | Brasil | 2024 | 24′)

Sinopse: Três amigos, de diferentes regiões do Distrito Federal, se encontram em um parque à noite e contam seus medos, detalhando-os. O filme dirigido por Pedro B. Garcia percorre a cidade rabiscando as imagens enquanto o áudio ecoa, misturando-se ao anseio de vida e movimentação.

Sessões: 15 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz; 

                 17 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz; 

*Este curta será exibido com “Mawtini”, “Mamántula” and “Se Eu Tô Aqui é Por Mistério”

– “Cavaram uma Cova no meu Coração” (Dir. Ulisses Arthur | Brasil | 2024 | 24′)

Sinopse: O afundamento do solo causado por uma mineradora para a extração de sal-gema, resulta em buracos e rachaduras nas residências de moradores do bairro de Bebedouro, em Maceió. O risco iminente de desabamento, faz com que o bairro fique desabitado, deixando espaço para a exploração do território, até que uma gangue de adolescentes planeja destruir a máquina responsável pelo afundamento, fazendo da imaginação uma possibilidade de habitar um território inabitável.

Sessões: 18 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz; 

                19 de junho, às 16h45, no Cine Passeio Ritz; 

*Este curta será exibido junto com “Povo do coração da terra”, “O lado de fora fica aqui dentro” e “Desde então, estou voando”.

– “O Lado de Fora Fica Aqui Dentro” (Dir. Larissa Barbosa | Brasil | 2023 | 25′)

Sinopse: Uma cidade industrial nos arredores de Belo Horizonte é vivenciada por duas irmãs, Marina e Núbia. Refletindo sobre seus corpos e seus trabalhos, as duas identificam as lacunas entre os trabalhadores negros, construção e a perda de acesso da cidade. Quando Marina encontra Maria, uma mulher que habita um dos prédios mais antigos da capital, a memória de que “a montanha, um dia, já foi mar” revela um aspecto mais sombrio que as duas, juntas, terão de enfrentar.

Sessões: 18 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz

         19 de junho, às 16h45, no Cine Passeio Ritz;

*Este curta será exibido junto com “Povo do coração da terra”, “Cavaram uma cova no meu coração” e “Desde então, estou voando”

– “Rinha” (Dir. Rita M. Pestana | Brasil | 2023 | 22′)

Sinopse: Assumindo os cuidados do pai alcoólatra, Cássia se vê presa em uma espiral. Herdando a função de taxista e apostador de galo de rinha, a filha se torna, aos poucos, o pai, com suas angústias e responsabilidades. Entre cuidar do outro e cuidar de si, quanto espaço sobra para entendermos o que é nosso? Mergulhada em silêncios, Cássia precisará descobrir seus desejos ou vai acabar afogada em uma rotina imposta.

Sessões: 16 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz; 

                18 de junho, às 16h, no Cine Passeio Ritz; 

*Este curta será exibido junto com “Contrações”, “Capturar o Fantasma”, “Sonhos como barcos de papel” e “Caindo”

– “Se Eu Tô Aqui é Por Mistério”(Dir. Clari Ribeiro | Brasil | 2024 | 21′)

Sinopse: Trabalhando novamente com uma imaginação transfuturista, o cinema de Clari Ribeiro produz um Rio de Janeiro que, em 2054, precisa combater uma “Ordem da Verdade” a partir da formação de um clã liderado pela travesti Dahlia, a cobra Salacione e várias bruxas e bruxos que, juntes, farão essa “liga da justiça” neon tropical contra os caçadores de seres místicos. Usando os códigos do cinema de gênero (a ficção científica, o horror), o filme se propõe a exceder o gênero como identidade (o futuro será trans, ou não será). Participação especial de Helena Ignez e Zezé Motta.

Sessões: 15 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz;

        17 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz; 

*Este curta será exibido junto com “Minha Pátria”, “Caravana da Coragem” e “Mamántula”

– “Viventes” (Dir. Fabrício Basílio | Brasil | 2024 | 20′)

Sinopse: Paulinho, um jovem desempregado, tem uma entrevista de emprego para fazer. Ele acerta os detalhes: como chegar, com que roupa ir, como se portar. Tudo parece certo, mas antes, ele precisa imprimir o currículo. O único lugar possível é a casa de sua vó, que está à venda. Entre as memórias das imagens do computador e as impressas nas paredes da casa, Paulinho vivencia uma jornada em que o trabalho orienta um modo de existir.

Sessões: 13 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz

           14 de junho, às 18h, no Cine Passeio Luz

*Este curta será exibido junto com “Uma Pedra Atirada” e “Nossas Ilhas”.

Mostra Competitiva Internacional

Mostra Competitiva Internacional é composta por 14 produções de diferentes nacionalidades, como Suíça, Alemanha, Haiti, Palestina, Hungria, França, entre outros. Os seis longas selecionados são:  

– “Caminhos Cruzados” (“Crossing“| Dir Levan Akin | Suécia, Dinamarca, França | 2024 | 105′)

Sinopse: Lia precisa cumprir uma promessa: encontrar Tekla, sua sobrinha há muito perdida. Com a ajuda de seu jovem vizinho Achi, a professora aposentada parte de sua terra na Geórgia rumo à Istambul. Lá, os dois descobrirão que precisarão da ajuda de Evrim, advogada dedicada à luta por direitos de pessoas trans, para encontrar Tekla em meio às ruas da cidade. Guiado pelas conexões e tocantes relações entre seus personagens na agitada cidade turca, o sueco Levan Akin dirige este tenro drama dedicado à poderosa interpretação de seu elenco.

Sessões: 15 de junho, às 18h40, no Cinemark Mueller;

        16 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller;

– “Eu Não Sou Tudo Aquilo Que Quero Ser” (“Ještě Nejsem, Kým Chci Být”|Dir Klára Tasovská | República Tcheca, Eslováquia, Áustria | 2024 | 90 ‘)

Sinopse: A partir de relatos de seu diário, do encadeamento e sonorização de suas fotografias, o filme nos apresenta a vida e o trabalho da tcheca Libuše Jarcovjákové. Transitando entre Praga, Berlim e Tóquio, no período da ocupação soviética na então Tchecoslováquia, a contínua e bem documentada busca da fotógrafa por um modo autêntico de ser e de criar nos conduz por universos pouco conhecidos.

Sessões: 14 de junho, às 18h30, no Cinemark Mueller;

        15 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller; 

– “Ivo” (“Ivo” | Dir Eva Trobisch | Alemanha | 2024 | 104′)

Sinopse: Acompanhamos de perto os dias de Ivo, uma profissional voltada para cuidados paliativos domiciliares, entre suas visitas regulares a pacientes e o tempo escasso dedicado à vida pessoal. Uma das pacientes é também sua amiga, Solveigh, portadora de uma doença incurável, e a relação próxima entre elas vai demandar decisões difíceis por parte de Ivo. O segundo longa da alemã Eva Trobisch é uma ficção intimista que explora com sensibilidade a relação entre cuidado, trabalho e a autonomia sobre os próprios corpos, fazendo coexistir sentimentos tão intensos quanto contraditórios face ao cotidiano da morte. 

Sessões: 18 de junho, às 18h45, no Cinemark Mueller

        19 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller; 

– “Os Paraísos de Diane” (“Les Paradis de Diane” | Dir. Carmen Jaquier, Jan Grassmann | Suíça | 2024 | 97′)

Sinopse: Diane está prestes a dar à luz a seu primeiro filho. Aparentemente banal como fato social, esse acontecimento vai mexer profundamente com a jovem, que parte numa jornada sem direção segura, buscando encontrar algo que, possivelmente, não sabe o que é.

Sessões: 13 de junho, às 18h30, no Cinemark Mueller;

         14 de junho, às 14h05, no Cinemark Mueller; 

– “As Noites Ainda Cheiram a Pólvora” (“The Nights Still Smell Of Gunpowder” | Dir. Inadelso Cossa | Moçambique, França, Alemanha,Portugal |2024 | 92′

Sinopse: É noite em Moçambique. As marcas e cicatrizes da guerra civil ainda estão vivas. Borrando as linhas entre ficção e realidade, entre arquivos, relatos e encenação, Inadelso Cossa visita sua avó. Neste austero retrato de sua região natal, o cineasta confronta as memórias desbotadas de sua família e de seu país, investigando as fotografias, escutando as memórias e revirando o passado em busca de ouvir os fantasmas de outros tempos.

Sessões: dia 16 de junho, às 19h, no Cinemark Mueller;

         dia 17 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller; 

– “Pepe” (“Pepe” | Dir. Nelson Carlos De Los Santos Arias | República Dominicana, Namíbia, Alemanha, França| 2024 | 122′)

Sinopse: O narrador diz ser um hipopótamo. Ele não sente o passar do tempo, mas conta de seu passado. Pepe, o primeiro e único hipopótamo morto nas Américas, interpretado por diferentes vozes e idiomas ao longo do filme, transmite pela oralidade histórias dos lugares por onde passou. Nelson Carlo de Los Santos Arias apresenta com senso de humor e inventividade apurados um filme que se reinventa a todo instante entre dispositivos, abordagens, relatos e memórias de África às Américas.

Sessões: 17 de junho, às 18h45, no Cinemark Mueller;

                18 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller;

 Os oito curtas-metragens da Mostra Competitiva Internacional são: 

– “Caindo” (“Falling” | Dir. Anna Gyimesi | Hungria, Bélgica, Portugal | 2023 | 16′)

Sinopse: Usando imagens de arquivo pessoal, o filme vai montando um quebra-cabeças bastante emotivo, construído a partir do depoimento de uma mulher, na faixa dos seus 40 anos, cuja maternidade a coloca diante das nebulosas fronteiras entre o senso de autopreservação, o amor pela filha e a compreensão de que essa mesma filha pode, em breve, ter autonomia legal para realizar o mais radical dos procedimentos com a própria vida. Um filme que abre – sem nunca ter a pretensão de resolver – as brechas do medo e da culpa, mas também do afeto e da esperança, desafiando uma série de tabus não só sobre a maternidade, mas sobretudo sobre doenças mentais.

Sessões: 16 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz; 

                18 de junho, às 16h, no Cine Passeio Ritz;

*Este curta será exibido junto com “Contrações”, “Capturar o Fantasma”, “Sonhos como barcos de papel” e “Rinha”

-“Contrações” (“Contractions” | Dir. Lynne Sachs | Estados Unidos | 2024 | 12′)

Sinopse: Em junho de 2022, a Suprema Corte dos Estados Unidos permitiu que vários estados do páis acabassem com o direito das mulheres de terem autonomia sobre seus corpos e, desde então, 21 estados da federação passaram a criminalizar o aborto, entre eles o Tennessee. Em Memphis, cidade do Tennessee, Lynne Sachs usa suas décadas de experiência de produção de contraimagens feministas para conduzir uma performance com 14 mulheres e alguns de seus companheiros, criando invisíveis visibilidades e emudecidos discursos diante de uma clínica de aborto cujo trabalho precisou ser interrompido depois dessa decisão. 

Sessões: 16 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz;

        18 de junho, às 16h, no Cine Passeio Ritz; 

– “Desde então, Estou Voando” (“O Gün Bu Gündür, Uçuyorum” |Dir.Aylin Gökmen| Suíça | 2023 | 19′)

Sinopse: Existe a memória das montanhas, do primeiro amor num campo de algodão, das mulheres que, naquela tribo nômade curda, controlavam a organização social. Existe a memória da mãe. Um homem mais velho lembra de tudo isso, mas lembra também de quando ele foi preso e torturado, como se houvesse sempre uma guerra por trás de paisagens idílicas e silenciosas. Mas a tortura não consistia em machucar seu corpo. Os inimigos sabiam que aquilo que mais doeria na sua pele seria ferir a identidade de seu povo a partir da quebra de um interdito cultural.

Sessões: 18 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz; 

                19 de junho, às 16h45, no Cine Passeio Ritz;

*Este curta será exibido junto com “Povo do coração da terra”, “Cavaram uma cova no meu coração” e “O lado de fora fica aqui dentro”.

– “Mamántula” (“Mamántula” | Dir. Ion de Sosa | Espanha, Alemanha | 2023 | 45′)

Sinopse:Uma criatura sedenta por sangue e sexo está a solta. Ela seduz, se satisfaz e depois mata brutalmente seus amantes, mas ninguém sabe ao certo quem ou o que está causando essa série de assassinatos. A cidade está em alerta e a comunidade queer atenta, todos aterrorizados com o apetite insaciável do monstro. Cabe a duas detetives a missão de desvendar o mistério e colocar um fim na jornada sangrenta de Mamántula. 

Sessões: 15 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz; 

                 17 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz; 

*Este será exibido junto com “Minha Pátria”, “Caravana da Coragem” e “Se Eu To Por Aqui é Por Mistério”.

– “Minha Pátria” (“Mawtini” | Dir. Tabarak Abbas | Suíça | 2023 | 13′)

Sinopse: Nesta animação, Tabarak Allah Abbas se inspira na história de seus pais para criar um universo distópico durante a guerra de Bagdá. Nesse contexto, Siham e Rakan precisam lutar contra robôs invasores para escapar da cidade e proteger o futuro de seu filho recém nascido. 

Sessões: 15 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz; 

                 17 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido junto com “Caravana da Coragem”, “Mamántula” and “Se Eu Tô Aqui é Por Mistério”

– “Nossa Ilhas” (“Nos Îles” | Dir. Aiha Thalien | França, Martinica | 2023 | 23′)

Sinopse: As primeiras imagens aparentam estarmos diante de um cartão-postal. Diante destas imagens é preciso encarar bem o que é dado como realidade para logo em seguida, traduzir o que não pode ser visto. O mar azul-piscina de uma ilha caribenha colonizada pela França é contrastada com as construções de uma Martinica inventada. Perante uma maldição que resultará no desaparecimento da ilha, um grupo de jovens reflete e dialoga, a partir de relatos íntimos, sobre a condição de pertencer a um território que está prestes a acabar. 

Sessões: 13 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz; 

                 14 de junho, às 18h, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido junto com o “Uma Pedra Atirada” e “Viventes”.

 “Sonhos como Barcos de Papel” (“Des Rêves en Bateaux Papiers” | Dir. Samuel Suffren| Haiti | 2023 | 19′)

Sinopse: Edouard vive com sua filha Zara em Porto Príncipe, Haiti, há 5 anos e, desde que sua esposa foi embora, tudo que eles possuem de recordação é uma fita cassete enviada por ela. Pai e filha sentem a expansão da ausência que esse áudio não consegue suprir, mas Edouard ainda enxerga a mulher como memória viva.

Sessões: 16 de junho, às 18h, no Cine Passeio Ritz; 

                 18 de junho, às 16h, no Cine Passeio Ritz;

– “Uma Pedra Atirada” (“رجح ىمرم ىلع” | Dir. Razan AlSalah | Palestina, Líbano, Canadá | 2024 | 40 min)

Sinopse: Em 1936, o registro de uma das primeiras demonstrações de resistência: em Haifa, cidade portuária palestina, um grupo explode um oleoduto da British Petroleum, empresa que já anunciava, antes da 2ª Guerra Mundial, que a ocupação colonial começaria com força total na região. A partir de uma foto de arquivo, do relato de um senhor palestino exilado e de imagens do Google Earth de uma ‘secreta’ ilha no meio do Golfo Pérsico, a reconstituição, pelas beiras das imagens, de toda uma história sobre o projeto de massacre de um povo. 

Sessões: 13 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz; 

                 14 de junho, às 18h, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido junto com “Viventes” e “Nossas Ilhas”

Mostra Novos Olhares

Mostra Novos Olhares é dedicada a longas que têm maior radicalidade em suas propostas estéticas, trilhando caminhos desconhecidos. Neste ano, a mostra conta com seis longas: 

 “Caixa de Areia” (“Bac a Sable” | Dir. Lucas Azémar e Charlotte Cherici | França | 2023 | 59′)

Sinopse: A dupla de cineastas mergulha no cotidiano da comunidade francesa de um servidor online do jogo GTA V. Transitando entre culturas e paisagens virtuais, o filme investiga os sujeitos imersos nesse mundo, cuja regra central é nunca sair do personagem, abordando temas como identidade, trabalho, religião e amor. No circuito fechado dessa autoficção coletiva que se transmuta em documentário de viés etnográfico, o filme explora a tênue fronteira entre realidade e simulacro, criando um mosaico visual atravessado por diversas questões sociais e políticas contemporâneas. 

Sessões: 13 de junho, às 16h30, no Cinemark Mueller;

                 14 de junho, às 20h50, no Cine Passeio Ritz; 

 “Entre Vênus e Marte” (Dir. Cris Ventura | Brasil | 2022 | 61′)

Sinopse: Após séculos de hibernação em sua cápsula, Ed Marte ressurge na cidade de Belo Horizonte com a missão de resgatar a princesa Nickary. Contando com a ajuda de uma miríade de aliades, elu vai desafiar frontalmente todo tipo de normatividade binária em busca de completar sua missão. Misturando registros e dispositivos com a mesma anarquia furiosa e festiva de suas personagens, Cris Ventura cria um filme-OVNI totalmente auto-consciente de que a liberdade completa sempre será sua principal bandeira e mote.

Sessões: 15 de junho, às 18h45, no Cinemark Mueller; 

                16 de junho, às 14h, no Cine Passeio Luz; 

 “Geração Ciborgue” (“Cyborg Generation” | Dir. Miguel Morillo Vega | Espanha | 2024 | 63′)

Sinopse: Kai Landre tem 18 anos, e um desejo enorme de se sentir mais conectado ao espaço sideral que nos circunda. No entanto, Kai não vai se conformar com a abstração dessa necessidade que sente, e a partir do contato com uma série de artistas ciborgues, idealiza uma forma de alterar seu corpo que permita o estabelecimento dessa conexão. A partir dessa premissa aparentemente futurista, o filme nos ancora no cotidiano de personagens absolutamente reais e algumas novas maneiras de lidar com os eternos dilemas da juventude, sempre em busca de formas mais plenas de estar nesse mundo.

Sessões: 18 de junho, às 16h50, no Cinemark Mueller; 

                 19 de junho, às 16h15, no Cine Passeio Luz; 

 “Idade da Pedra” (Dir. Renan Rovida | Brasil | 2024 | 70′)

Sinopse: Escrito, dirigido e protagonizado por Renan Rovida, “Idade da Pedra” acompanha as andanças de Terceiro Mundo, um homem sem-teto que mergulha numa deriva onírica pelas ruas da capital paulista. Fragmentos de tempos passados e presentes se enlaçam nessa dança entre memória, sonho e desejos de insurreição, em que a subjetividade de uma pessoa à margem favorece a reflexão crítica sobre um Brasil profundamente contraditório. Nesse limiar entre real e imaginado, a dureza da vida e a beleza dos afetos caminham lado a lado numa experiência radical pela metrópole de concreto, lixo e gente.

Sessões: 16 de junho, às 19h, no CInemark Mueller;

              17 de junho, às 2h30, no Cine Passeio Luz;  

 “Jean Genet Agora” (“Jean Genet Ahora”| Dir. Miguel Zeballos | Argentina | 2023 | 75′)

Sinopse: Durante os anos 60, o cineasta François Thierry começou a realização de um filme sobre seu amigo, o escritor e ativista Jean Genet. Nos anos 70, a produção registra uma série de encontros na América do Sul entre o Chile e a Argentina. O filme, porém, não foi concluído. A linha do tempo é retomada hoje: Miguel Zeballos conduz uma nova obra, partindo do projeto e das filmagens descartadas por Thierry. Entre muitas materialidades, Jean Genet Agora navega pelo tempo em operações inventivas e instigantes para compor o enérgico retrato do momento, de seus realizadores e do poeta.

Sessões: 14 de junho, às 16h30, no Cinemark Mueller; 

                 15 de junho, às 16h15, no Cine Passeio Luz; 

– “Perdendo a Fé” “Die Ängstliche Verkehrsteilnehmerin”| Dir. Martha Mechow | Áustria, Alemanha |2023 | 100′)

Sinopse: A jovem e inquieta Flippa parte em busca de sua irmã, Furia. O reencontro a conduz a uma inusual comunidade na Sardenha, onde os modos de se relacionar e a experiência de constituir família são bastante distintos daqueles que ela conheceu na infância. Sem tentar ordenar ou conter a transitoriedade, Martha Mechow acompanha, em seu primeiro longa-metragem, a personagem e seus questionamentos, compondo uma ficção que se alia à sua protagonista na obstinada procura por formas de encarar e desfazer os nós que a condicionam.

Sessões: 17 de junho, às 16h20, no Cinemark Mueller; 

                 18 de junho, às 20h, no Cine Passeio Luz; 

Mostra Olhar Retrospectivo

Na Mostra Olhar Retrospectivo, um grande nome do cinema mundial é destacado, por meio de uma retrospectiva de suas obras e uma reflexão profunda sobre sua trajetória. Na edição 2024, o espaço será dedicado ao diretor Hou Hsiao-hsien,  um dos mais influentes cineastas dos últimos 40 anos e que, devido ao Alzheimer, anunciou em 2023 a interrupção, em vida, de sua impressionante trajetória cinematográfica.

Oito dos 18 longas do cineasta foram selecionados, apresentando três fases de sua carreira: o estabelecimento de sua visão de mundo e do cinema nos anos de 1980; a consolidação de seu estilo e o reconhecimento mundial nos anos 1990; e suas obras de “maturidade”, do século XXI. 

As produções que compõem a Mostra Olhar Retrospectivo são:

 “A Assassina” (“Cike Nie Yin Niang” / Dir Hou Hsiao-hsien | Taiwan / 2015 / 105′)

Sinopse: Nie Yinniang é uma assassina na China do século VII que é enviada para matar o governador militar de uma província chinesa, Tian Ji’na. No entanto, ele é seu primo, por quem ela era apaixonada desde a infância, o que vai gerar inseguranças na sua capacidade de cumprir o único trabalho que conhece. Nesse que, infelizmente, viria a ser seu último longa, Hou Hsiao-hsien dialoga com a tradição dos wu xia, as tradicionais narrativas de artes marciais chineses, impondo seu estilo visual e sonoro altamente reconhecível a este gênero eminentemente popular. Pelo trabalho, ele ganhou o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes. 

Sessões: 14 de junho, às 19h50, no Cine Passeio Luz; 

                  15 de junho, às 16h15, no Cinemark Mueller; 

– “Café Lumiere” (“Kôhî jikô”| Dir. Hou Hsiao-hsien | Japão | 2003 | 108′) 

Sinopse:Em uma Tóquio contemporânea, Yoko pesquisa a vida e obra de um músico taiwanês. Ela está grávida de um homem com quem não quer casar e perambula pela cidade em busca de um café que o músico frequentava. No ano do centenário de nascimento do cineasta japonês Yasujiro Ozu, Hou Hsiao-hsien o homenageou com a realização deste filme, produzido pela produtora japonesa Shochiku. Cheio de referências ao clássico de Ozu, “Era uma Vez em Tóquio”, o filme nos transporta para uma cidade filmada de tal maneira que parece nos lembrar de outros tempos.

Sessões: 16 de junho, às 17h30, no Cine Passeio Luz; 

                18 de junho, às 15h45, no CInemark Mueller; 

 “Millennium Mambo” (“Qian xi man bo” | Dir. Hou Hsiao-hsien | Taiwan | 2001| 119′) – Sinopse: Vicky relembra, dez anos depois, momentos da sua juventude passados exatamente na virada do milênio, especialmente relacionamentos amorosos frustrados e muitas vezes abusivos. Aqui, Hou Hsiao-hsien realiza a proeza de filmar o presente como se fosse uma reminiscência, apoiado na presença ao mesmo tempo melancólica e luminosa de sua atriz principal, Shu Qi. O filme é considerado um marco do cinema do começo do século XXI, e embora seja o décimo-quarto longa do diretor, foi um dos que mais diretamente influenciou muitos cineastas pelo mundo todo, inclusive no Brasil. 

Sessões: 16 de junho, às 19h45, no Cine Passeio Luz; 

                 17 de junho, às 17h30, no Cine Passeio Ritz; 

 “Adeus, Ao Sul” (“Nan guo zai jian, nan guo” | Dir. Hou Hsiao-hsien | Taiwan | 1996 | 116′)

Sinopse: Hou Hsiao-hsien volta-se novamente para o presente de Taiwan. O cenário é um submundo de crimes, jogos e arriscadas apostas, no qual seguimos Gao, líder que guiará um pequeno grupo de marginais em esquemas sem muito futuro. Em meio às luzes noturnas e a sujeira do meio, encontramos um filme denso e agitado, em profundo contato com a falta de perspectiva de seus protagonistas. Exibido no Festival de Cannes de 1996, é considerado um dos melhores filmes dos anos 90 pela revista Cahiers du Cinema.

Sessões: 14 de junho, às 18h20, no Cine Passeio Ritz; 

                18 de junho, às 18h20, no Cinemark Mueller; 

– “O mestre das marionetes” (“Xi meng ren sheng” |Dir. Hou Hsiao-hsien |Taiwan / 1993 / 142′)

Sinopse: O rosto de Li Tian-lu já era conhecido dos filmes anteriores de Hou Hsiao-hsien. Neste filme, o ator e também titereiro conta a história de sua juventude e, com ela, parte da história de Taiwan no início do século XX. O diretor dramatiza as memórias de seu personagem e seu país entre apresentações de marionete e encenações, com as elipses e apreço à longa duração e movimento dos planos que se tornaram marcas de seu estilo. “O Mestre das Marionetes” se tornou o primeiro longa taiwanês a entrar na competição de Cannes, onde recebeu o prêmio do Júri. 

Sessões: 13 de junho, às 14h15, no Cine Passeio Ritz; 

                  19 de junho, às 19h15, no Cinemark Mueller; 

 “Cidade das tristezas” (“Bei qing cheng shi” | Dir. Hou Hsiao-hsien | Taiwan | 1989 | 157′) – Sinopse: Começando com a rendição do Japão ao término da II Guerra, em 1945, acompanhamos a vida de uma família de irmãos que se confronta com um dos períodos mais conturbados da história taiwanesa, com o final do período colonial japonês. Considerado o primeiro filme a lidar de frente com os anos ao redor do massacre de 1947, e toda a sua traumática herança histórica, o filme estabeleceu de maneira incontornável o nome de Hou Hsiao-hsien como um dos principais cineastas asiáticos e mundiais do seu período, tendo recebido o Leão de Ouro no Festival de Veneza – algo até então inédito para um longa taiwanês. 

Sessões: 13 de junho, às 20h45, no Cinemark Mueller

                19 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller

– “Poeira ao Vento” (“Liàn liàn fengchén” | Dir. Hou Hsiao-hsien | Taiwan | 1986 | 109′) – Sinopse: O trem chega na estação. O último capítulo da trilogia “coming of age” de Hou Hsiao-hsien, acompanha a transformação nas vidas de Ah Yuan e Ah Yun, jovens recém saídos da escola que deixam sua cidade natal para tentar ganhar a vida em Taipei. Este impressionante retrato da urbanização de Taiwan nos anos 70 inaugura parcerias importantes na trajetória do diretor, como com o roteirista Wu Nien-jen e o ator Li Tian-lu, protagonista de “O Mestre das Marionetes” (1993). Exibido no festival de Berlim de 1987, o filme foi reconhecido posteriormente como uma das obras-primas de sua filmografia. 

Sessões: 14 de junho, às 15h40, no Cine Passeio Luz; 

                 15 de junho, às 14h, no Cine Passeio Luz; 

– “Tempo de viver e tempo de morrer” (“Tóngnián wangshì” | Dir. Hou Hsiao-hsien | Taiwan | 1985 | 138′)

Sinopse: Segunda parte da chamada trilogia “coming of age” do diretor, o filme acompanha o protagonista, apelidado Ah-ha, ao longo da sua infância e adolescência em Taiwan, entre o final da década de 1940 e começo dos anos 1960. Filmado na cidade em que ele cresceu, o longa não só é baseado nas memórias de Hou Hsiao-hsien como, inclusive, tem sua narração em off feita pelo próprio diretor. Embora seja seu sexto longa-metragem, ele foi o primeiro a ser exibido num dos maiores festivais de cinema do mundo (Berlim) e inaugura o período que o próprio Hou considera ser aquele em que encontra um estilo próprio de cinema. 

Sessões: 15 de junho, às 20h45, no Cinemark Mueller;

                  17 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller;

Mostra Pequenos Olhares

Mostra Pequenos Olhares de 2024 será composta por oito curtas-metragens e um longa. Dedicada à promover a experiência cinematográfica a partir da infância, a mostra traz diferentes tipos de animações e filmes que abordam temáticas pertinentes, que vão desde a importância de brincar e da família, até assuntos mais profundos como a inclusão e o luto. As exibições no Teatro da Vila são inteiramente gratuitas. Já as sessões dos dias 15 e 16 de junho, no Cine Passeio, tem valor único de R$6. Confira as produções:

– “O Sonho de Clarice” (Dir. Fernando Gutierrez e Guto Bicalho | Brasil | 2023 | 83′)

Sinopse: Em marcantes e convidativos traços de animação em 2D, acompanhamos Clarice, uma menina muito esperta e criativa, que precisa lidar com a perda de sua mãe. Ela passa os dias com seu pai carroceiro, tentando se distrair e brincar mesmo em meio aos dias cheios de trabalho dele. Dessa maneira, Clarice imagina, em sua rotina, um mundo mágico onde contará com a ajuda de inusitados amigos para viver grandes aventuras e aprender a conviver com a ausência e a lembrança de sua mãe.

Sessões: 15 de junho, às 10h30, no Cine Passeio Ritz;

        16 de junho, às 10h30, no Cine Passeio Ritz;

– “Almadia” (Dir. Mariana Medina | Brasil | 2024 | 8′)

Sinopse: Nesta animação dirigida por Mariana Medina acompanhamos a história de um jangadeiro e sua família, suas jornadas que por um momento se distanciam no mar e em terra firme, e que voltam a se entrelaçar em uma nova perspectiva de amor e memória.

Sessões: 18 de junho, às 9h e às 14h, no Teatro da Vila;

         15 de junho, às 13h, no Cine Passeio Luz;

         16 de junho, às 13h, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido com “Ana e as Montanhas”, “Camille” e “Pororoca”. Atenção: Nos dias 15 e 16 de junho às 13h este filme será exibido no Cine Passeio dentro do PGM Matinê que conta com os filmes: Casa na árvore, Almadia e Lagrimar

– “Ana e as Montanhas” (Dir. Julia Araújo e Carla Villa-Lobos | Brasil | 2024 | 13′)

Sinopse: Após perder uma de suas mães, Ana começa a enfrentar uma batalha: de um lado, o amor e o afeto de quem se ama deixa de existir e do outro, a briga de adultos supostamente interessados em seu bem-estar. Entre entender o que de fato está acontecendo e deixar ser inundada pelas memórias de sua mãe, Ana escolhe o mundo além das montanhas e dos arco-íris.

Sessões: 18 de junho, às 9h e às 14h, no Teatro da Vila

*Este curta será exibido com “Almadia”, “Camille” e “Pororoca”

– “Ária” (Dir. Arthur P. Motta | Brasil | 2023 | 13′)

Sinopse: Ária acaba de ingressar em uma escola de música, mas a empolgação da realização desse sonho diminui à medida em que ela encontra dificuldades para se enturmar. Um de seus colegas de classe começa a importuná-la quando descobre que ela usa aparelho auditivo. Contudo, esse atrito se transforma em amizade durante uma situação em que eles precisam ajudar um ao outro.

Sessões: 18 de junho, às 10h e às 15h, no Teatro da Vila

*Este curta será exibido com “Casa na árvore”, “Lagrimar” and “Os Defensores de Típota”

– “Camille” (Dir. Denise Roldán | México| 2023 | 12′)

Sinopse: Camille quer fazer amizades no colégio onde estuda, mas as crianças parecem não notá-la de primeira. Esse cenário muda quando ela divide com uma colega o bolinho caseiro que sua mãe preparou. Percebendo que seus colegas gostam do bolinho, Camille faz vários deles e distribui no intervalo. Sua receita fica cada vez mais conhecida, até que a demanda perde o controle.

Sessões: 18 de junho, às 9h e às 14h, no Teatro da Vila

*Este curta será exibido com “Ana e As Montanhas”, “Almadia” e “Pororoca”.

– “Casa na Árvore” (Dir. Guilherme Lepca | Brasil | 2024 | 8′)

Sinopse: Ao chegar na escola Ariel percebe que o amigo Dudu não está. Motivo da falta? Ficou resfriado. Na imaginação de uma criança que tem como afazer principal, ir pra escola, a ausência pode significar uma permissão total para a brincadeira. E quem não quer brincar o dia todo? Ficar resfriado pode fazer parte do cotidiano de uma criança, mas não quando essa criança é Ariel.

Sessões: 15 de junho, às 13h, no Cine Passeio Luz;

         16 de junho, às 13h, no Cine Passeio Luz

         18 de junho, às 10h e às 15h, no Teatro da Vila; 

– “Lagrimar” (Dir. Paula Vanina | Brasil | 2023 | 14′)

Sinopse: Uma menina anda sozinha por uma mata seca, árida. Mas há algo na cabeça dela que produz vida. Porque em algum momento, sua caminhada é surpreendida por uma outra vida que brota dessa cabeça fértil. Nesse encontro, a possibilidade de uma amizade inusitada, mas também do florescimento de libertar essa amizade para que ela tome seus próprios rumos. A menina, quando chora, chora de despedida e igualmente de alegria. A terra, finalmente, umedece. Interessante trabalho de técnica de animação sobre fotos, bem como criativa brincadeira com a ideia de “ter minhoca na cabeça.”

Sessões: 15 de junho, às 13h, no Cine Passeio Luz;

        16 de junho, às 13h, no Cine Passeio Luz;

        18 de junho, às 10h e às 15h, no Teatro da Vila;

*Este curta será exibido “Casa na árvore”, “Ária” e “Os Defensores de Típota”. Atenção: Nos dias 15 e 16 de junho às 13h este filme será exibido no Cine Passeio dentro do PGM Matinê que conta com os filmes: Casa na árvore, Almadia e Lagrimar

– “Os Defensores de Típota” (Dir. Caio Guerra | Brasil | 2024 | 14′)

Sinopse: Um grupo de três amigos não consegue entrar em consenso sobre um trabalho escolar e acabam brigando. Para evitar a detenção, o professor propõe um jogo em que eles devem trabalhar juntos durante a partida para salvar o reino de Típota das garras do grande mago malvado.

Sessões: 18 de junho, às 10h e às 15h, no Teatro da Vila;

*Este curta será exibido com “Casa na árvore”, “Lagrimar” e “Ária”

– “Pororoca” (DirFernanda Roque e Francis Frank | Brasil | 2024 | 6′)

Sinopse: “Pororoca é o choque das águas de um rio caudaloso com as ondas do mar”. Assim, pelo menos, é como se costuma explicar esse fenômeno da natureza. Mas, por debaixo das águas, há uma outra história, que é uma história de amor. Entre um peixe-boi filho do senhor das águas doces, o Caboclo D’água, e uma baleia, a “xodó” do senhor das águas salgadas, Netuno. Desse encontro, surge uma inevitável porém proibida atração, delimitada por uma fronteira entre essas águas. Mas o amor produz desaguamentos…e pororocas.

Sessões: 18 de junho, às 9h e às 14h, no Teatro da Vila;

*Este curta será exibido com “Ana e as Montanhas”, “Camille” e “Almadia”

Mostra Olhares Clássicos

Um recorte dos mais variados filmes que marcam a história do cinema faz parte da Olhares Clássicos, que são apresentados ao público em versões remasterizadas e em alta definição. As produções que integram a mostra são: 

– “A Guerra do Pente” (Dir. Nivaldo Lopes | Brasil | 1986 | 45′)

Sinopse: Em 1959, a compra de um pente resultou em três dias de conflito generalizado no centro de Curitiba. Quase três décadas depois, Nivaldo Lopes, mais conhecido como “Palito”, acompanhado de outras importantes figuras da chamada “geração Cinemateca”, decide recontar esse episódio pitoresco. Em uma produção tão enérgica e insubmissa quanto os fatos que retrata, o filme é, ao mesmo tempo, a reconstituição de um acontecimento histórico e um retrato da realidade social e cinematográfica da cidade nos anos 1980. No ano em que as filmagens completam 40 anos, o festival exibe uma nova cópia digitalizada deste importante marco do cinema curitibano.

Sessões: 18 de junho, às 20h30, no Cine Passeio Ritz; 

                 19 de junho, 17h30, no Cinemark Mueller; 

 “As Mulheres Palestinas” (“Les Femmes Palestiniennes” | Dir. Jocelyne Saab | Líbano | 1974 | 16′)

Sinopse: “Entre o céu e os aviões, não sabemos onde estão as pessoas”. A mulher que fala isso parece estar em meio a uma montanha. Ao seu lado, uma metralhadora. Os aviões de que ela fala são as máquinas bélicas do estado de Israel. No território colonizado da Palestina, a luta armada das mulheres se torna central a uma formação política. O filme de Saab, parte de uma série de outros de seus curtas, documentando as ofensivas de Israel tanto na Palestina quanto no Líbano, conversa com várias dessas mulheres para entender os pontos de encontro entre a resistência, a educação formal e a luta armada pela defesa do território.

Sessões: 13 de junho, às 17h15, no Cine Passeio Ritz; 

                 15 de junho, às 15h30, no Cine Passeio Ritz; 

– “Era Uma Vez Beirute” (“Kanya Ya Ma Kan, Beyrouth” | Dir. Jocelyne Saab | Líbano | 1994 | 104′)

Sinopse: Yasmine e Leila são duas jovens de uma geração que nasceu dentro da guerra. Aos 20 anos, elas decidem fazer uma visita a um famoso colecionador de cinema e arquivista, e nesse encontro descobrem um Líbano que elas nunca tinham conhecido. Com um roteiro escrito pela própria Jocelyne Saab, ao lado de Philippe Paringaux e Roland Paringaux, o longa faz parte de uma categoria muito especial de filmes que falam sobre cinema e, ao falar do cinema, falam da vida. No resgate de um universo cinematográfico prolífico, a projeção de filmes para Yasmine e Leila se torna uma forma de refazer uma relação com a cidade-ruína que elas aprenderam a habitar. 

Sessões: 13 de junho, às 17h15, no Cine Passeio Ritz; 

                 15 de junho, às 15h30, no Cine Passeio Ritz; 

– “O Comboio do Medo” (“Sorcerer” | Dir. William Friedkin | EUA | 1977 | 121′)

Sinopse: Quatro homens exilados de seus países natais por distintos motivos se veem envolvidos numa arriscada operação de transporte de nitroglicerina em caminhões que atravessam precárias estradas do interior da América do Sul. Em seu primeiro trabalho depois dos sucessos enormes de “Operação França” e “O Exorcista”, Friedkin realiza um filme seco, direto e impactante. Baseado no romance que também originou o clássico francês “O Salário do Medo”, o filme teve a má sorte de ser lançado semanas depois de “Guerra Nas Estrelas”, tornando-se um grande fracasso de bilheteria. No entanto, Friedkin sempre o considerou um de seus favoritos, e com o tempo “O Comboio do Medo” passou a ser reconhecido pela força que o caracteriza.

Sessões: 14 de junho, às 21h30, no Cinemark Mueller; 

                18 de junho, às 21h15, no Cinemark Mueller; 

– “Sem Chão” (“Losing Ground” | Dir. Kathleen Collins | EUA | 1982| 86′)

Sinopse: Um dos primeiros longas de ficção realizados por uma diretora afro-estadunidense, “Sem Chão” acompanha Sara Rogers (Seret Scott), uma professora de filosofia negra que se encontra em uma encruzilhada existencial em sua vida, ao reavaliar seu casamento com o pintor Victor (Bill Gunn). Durante um verão passado no interior do estado de Nova York, os dois vão experimentar um profundo despertar emocional. Aliando drama com toques cômicos, Collins cria uma história encantadora que investiga questões complexas sobre amor, arte, raça e gênero em uma jornada de descoberta pessoal.

Sessões: 13 de junho, às 16h, no Cine Passeio Luz; 

                 16 de junho, às 15h30, no CIne Passeio Luz; 

– “Sherlock Jr.”(Dir; Buster Keaton | EUA | 1924 | 45′)

Sinopse: O Projecionista sonha em ser detetive. Seu sonho, contudo, se tornará realidade a partir de um infortúnio: é preciso solucionar um caso de roubo pelo qual foi falsamente acusado. Neste clássico do cinema que completa cem anos, Buster Keaton apresenta as impressionantes peripécias de seu protagonista, literalmente entrando pela tela do cinema. Perseguições. Trens. Explosões. Piruetas. Com sua particular atenção às movimentações e interações dos personagens com o espaço, o cineasta e também ator dá sequência às engenhosas façanhas e invenções que o tornaram tão amado no mundo todo, em sua época e até hoje.

Sessões: 15 de junho, às 13h30, no Cine Passeio Ritz;

                19 de junho, às 16h45, no Cinemark Mueller

– “Um é Pouco, Dois é Bom” (Dir. Odilon Lopez | Brasil | 1970 | 94′)

Sinopse: Dois contos compõem este filme, dirigido e roteirizado por Odilon Lopez com diálogos de Luiz Fernando Veríssimo. Em “Com Um Pouquinho… de Sorte” e “Vida Nova…Por Acaso”, Lopez segue seus protagonistas pela vida urbana em Porto Alegre. Na história do casal Jorge e Maria ou na jornada pelas desventuras dos cativantes Magrão e Crioulo, o cineasta adentra, pelo particular, o debate de questões sociais, como o racismo e a marginalização cíclica de seus personagens. 

O filme, que é o primeiro longa dirigido por uma pessoa negra no Sul do Brasil, tem a estreia de sua restauração digital em 4K no 13º Olhar de Cinema. O processo foi realizado em uma parceria entre a Cinemateca Capitólio, Plataforma INDETERMINAÇÕES e Mnemosine Serviços Audiovisuais, a partir dos negativos originais de imagem e som em 34mm, depositados na Cinemateca Brasileira.

Sessões: 13 de junho, às 19h45, no Cine Passeio Ritz; 

                16 de junho, às 16h30, no Cinemark Mueller; 

Mostra Mirada Paranaense

A mostra é dedicada a apresentar um panorama da produção audiovisual do Paraná, em que o público é convidado a conhecer as primeiras produções de jovens realizadores, assim como acompanhar novos trabalhos de realizadores experientes. As nove produções (um longa-metragem) que compõem o Mirada Paranaense são: 

 “A Cápsula” (Dir. Ribamar Nascimento | Brasil | 2024 | 92′)

Sinopse: Numa realidade assolada por um desastre ocorrido muitos anos atrás, a água tornou-se um bem precioso. Mariana e seu irmão mais novo, Dinho, encontram uma cápsula do tempo com objetos dos antigos habitantes da região, a família Raymond, o que atrai a atenção de Breu, o chefe das gangues do lugar. Os irmãos se lançam, então, numa busca por desvendar os mistérios do passado a fim de remediar os traumas do presente. Navegando com desenvoltura pelo terreno da ficção especulativa, esta produção do norte do estado mobiliza elementos consagrados do gênero enquanto afirma uma identidade própria.

Sessões: 13 de junho, às 18h15, no Cinemark Mueller

                14 de junho, às 16h20, no Cine Passeio Ritz; 

– “Adam” (Dir. Ana Catarina | Brasil | 2023 | 14′)

Sinopse: Adam brinca com seus amigos, juntos eles criam memórias e uma amizade cativante. Em determinado momento, Adam se encontra solitário, seus amigos já não estão mais por perto, e apenas o campo da imaginação poderá responder algumas dúvidas.

Sessões: 15 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller

                18 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz

* Este curta será exibido com “Jacu Herói”, “Quarto Vazio” e “Esse navio vai afundar”.

– “BAOBAB (Dir. Bea Gerolin | Brasil | 2024 | 10′)

Sinopse: Zola não consegue completar sua árvore genealógica para uma tarefa escolar. Ao ouvir seus sentimentos e dúvidas, sua avó, Cícera, lhe conta histórias de seus ancestrais e durante essa troca Zola aprende que suas raízes são mais profundas do que imagina. 

Sessões: 16 de junho, às 14h15, no CInemark Mueller

                19 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz

*Este curta será exibido com “terra incognita”, “Prontuário nº 415361” and “Nada Ficou no Lugar”

 “Esse Navio Vai Afundar” (Dir. Luc da Silveira | Brasil | 2024 | 6′)

Sinopse: Este é um filme de casamento. Com várias imagens de um casamento em específico. Cenas que nos são familiares porque quase todo mundo faz vídeos de casamento, desde que a tecnologia se tornou disponível. Mas as imagens desse casamento se quebram, se rasuram, se distorcem e nos levam para outras imagens, agora de um pós casamento, quando os enquadramentos de praia e lazer se misturam a uma trilha fantasmática, estranha, fora de lugar. A marcha nupcial pode, de repente, se tornar uma marcha de guerra. Talvez este não seja um filme de casamento.

Sessões: 15 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller;

                168 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido com “Jacu herói”, “Quarto vazio” e “Adam”.

– “Jacu Herói” (Dir. Pedro Carregã | BRasil | 2024 | 7′)

Sinopse: No curta-metragem universitário de Pedro Carregã, um jovem curitibano que trabalha em uma cabine de fotografias sente-se motivado a roubar o caixa, mas a entrada súbita de uma cliente muda seus planos.

Sessões: 15 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller; 

                 18 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz; 

*Este curta será exibido com “Quarto vazio”, “Adam” e “Esse navio vai afundar”

– “Nada Ficou no Lugar” (Dir. Stefano Lopes | Brasil | 2023 | 21′)

Sinopse: O filme, que tem o diretor como protagonista, seus irmãos como personagens e a sua própria vida como um enredo, se torna um lembrete de que a materialidade dos sonhos é uma pedra bruta quando é transportada para a realidade. A ficção de Stéfano Lopes expõe a condição de um jovem cineasta que vê sua possibilidade de futuro se esvair frente a um cenário em suspensão.

Sessões: 16 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller; 

                 19 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz; 

*Este curta será exibido com “Baobab”, “terra incognita” e “Prontuário nº 415361″

– “Prontuário nº415361” (Dir.Vino Carvalho | Brasil | 2023 | 19′)

Sinopse: Dez anos depois da experiência de ter habitado, ainda que brevemente, aquele lugar, o realizador volta ao local, agora em ruínas, para entender as produções de significado que ele ainda produz para a cidade. Em conversa com sua própria memória, com uma fotógrafa que registrou pacientes do local e com seu filho, Vino Carvalho tenta reconstruir o imaginário que cercou e ainda cerca o Hospital Psiquiátrico do Bom Retiro. O que a história desse espaço tem a contar sobre como a sociedade percebe e lida com doenças mentais? 

Sessões: 16 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller; 

                 19 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido com “Baobab”, “terra incognita” e “Nada Ficou no Lugar”

 “Quarto Vazio” (Dir. Julia Vidal | Brasil | 2024 | 19′)

Sinopse: Um trauma, quando instaurado, é estabelecido no silêncio, no que não é dito. É o que acontece com Paula, que mesmo sendo amparada por pessoas a sua volta, inclusive seu marido com quem compartilha o luto, não consegue enfrentar o que a paralisa. A decisão de encarar o que restou, acaba sendo, neste caso, lidar com uma possibilidade que deixou de existir. 

Sessões: 15 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller;

                18 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido com “Jacu herói”, “Adam” and “Esse navio vai afundar”

– “Terra Incógnita” (Dir. Waleska Antunes | BRasil | 2023 | 9 ‘)

Sinopse: Orangotangos soprando sangue pelos ares, ninfas robôs mergulhando suas pernas de metal esguias em um logo amonioso… estas são imagens criadas por Waleska Antunes, mesmo que apenas na imaginação. A atmosfera do espaço sideral orienta a procura de um lugar onde seja possível ser familiarizado.

Sessões: 16 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller;

                19 de junho, às 18h30, no Cine Passeio Luz;

*Este curta será exibido com “Baobab”, “Prontuário nº 415361” e “Nada Ficou no Lugar”

Mostra Foco

Pela primeira vez, a Mostra Foco será dedicada a um conceito norteador, o “Cinema de Luta”. Serão exibidas quatro produções brasileiras recentes que, através de uma relação imediata e frontal com a atuação de pessoas envolvidas em movimentos sociais, fazem de suas práticas audiovisuais partes integrantes de uma luta para produzir mudanças efetivas em seu entorno. Com essa mostra, o Olhar de Cinema deseja chamar a atenção não só para os essenciais temas que surgem retratados na tela, mas também para uma forma de pensar o poder do cinema entendido como uma parte intrínseca de lutas maiores. Confira as produções: 

– “Lagoa do Nado – A Festa de Um Parque” (Dir. Arthur B. Senra | Brasil | 2024 | 77′)

Sinopse: Documentário que recupera a história da emergência de um movimento plural enraizado em Belo Horizonte ao final dos anos 1980, em torno da defesa da região da Lagoa do Nado. Um rico material de arquivo oral e visual dá a ver a força dessa organização política orgânica em prol da preservação ambiental e da memória de um lugar, entendido enquanto um bem comum. Uma luta permeada pelo sentido de celebração, em que música, capoeira, skate, dança e as artes engajaram distintos grupos sociais, alimentando a vontade de partilha ao forjar uma ideia de comunidade.

Sessões:15 de junho, às 18h, no Cine Passeio Luz;

                 17 de junho, às 14h, no Cine Passeio Ritz;

 “Não Existe Almoço Grátis” (Dir. Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel | BRasil | 2023 | 74′)

Sinopse: Documentário que acompanha Socorro, Jurailde e Bizza, três moradoras do Sol Nascente (DF), a maior favela do Brasil, no comando de uma das cozinhas solidárias do MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, às vésperas da posse presidencial de Lula, em 2023. Nos preparativos para a distribuição de refeições gratuitas para as centenas de pessoas que viajaram para o evento, o filme retrata a vida e a luta das protagonistas através de entrevistas íntimas, num vislumbre de outras realidades possíveis em meio ao labor diário dos movimentos sociais. Premiado no Festival de Brasília.

Sessões: 16 de junho, às 20h, no CIne Passeio Ritz; 

                 18 de junho, às 14h, no Cine Passeio Ritz; 

– “O Canto das Margaridas” (Dir. Mulheres no Audiovisual PE | Brasil | 2024 | 80′)

Sinopse: A Marcha das Margaridas, que acontece de quatro em quatro anos na capital do país, é um movimento de luta protagonizado pelas mulheres do campo e da floresta. De ônibus, partimos de Pernambuco com algumas delas em direção ao ato de 2019, realizado durante o primeiro ano de um governo ultraconservador. Nos ecos de importantes máximas feministas, este documentário coletivo e participativo, filmado enquanto ação direta, evidencia que a organização política se constroi também a partir dos encontros, amizades, conversas íntimas e manifestações artísticas.

Sessões: 13 de junho, às 18h15, no Cine Passeio Luz

                  14 de junho, às 14h20, no Cine Passeio Ritz

– “Ouvidor” (Dir. Matias Borgström | Brasil | 2023 | 74′)

Sinopse: A maior ocupação artística da América Latina, situada no centro de São Paulo, entrelaça a luta por moradia à reflexão sobre as possibilidades da livre criação. Neste documentário em que as intervenções realizadas no espaço urbano e as feitas na imagem da tela imprimem desejos e movimentos de transformação social, a experiência de uma coletividade heterogênea em busca de autonomia é encarada desde dentro. Quando uma nova edição da Bienal de Arte, até então realizada de forma autogerida pelos grupos residentes, recebe o patrocínio de uma grande multinacional, debates e reavaliações passam a também habitar os espaços do prédio.

Sessões: 17 de junho, às 20h, no Cine Passeio Ritz; 

                  19 de junho, às 14h45, no Cine Passeio Ritz; 

Mostra Exibições Especiais

Ocupada por filmes brasileiros e internacionais, a mostra combina diferentes temas, estilos e cineastas, que foram selecionados pelos seus valores técnicos e estéticos na cinematografia com o objetivo de apresentar ao público uma diversidade de linguagens e propostas. 

Confira: 

– “A Transformação de Canuto” (Dir. Ariel Ortega, Ernesto de Carvalho | Brasil | 2023 | 130′)

Sinopse: Em uma comunidade Mbyá-Guarani na fronteira entre Brasil e Argentina, um filme está sendo produzido para contar a história de Canuto, um homem que, há muitos anos, passou pela transformação em onça e teve um fim trágico. É do encontro entre Ariel Kuaray Ortega, os integrantes da sua aldeia de origem, e Ernesto de Carvalho, que nasce esse filme-processo dotado de uma linguagem híbrida, que vislumbra a interseção entre diferentes saberes e desejos de cinema, às voltas com a possibilidade de se tornar um “outro” inapreensível. Premiado no IDFA e no Festival de Brasília. 

Sessões: 13 de junho, às 15h15, no Cinemark Mueller

                17 de junho,às 21h20, no Cinemark Mueller

– “Do Tempo Que Eu Comia Pipoca” (Dir. Heloísa Passos, Catherine Agniez | Brasil | 2001 | 18′)

Sinopse: Em um característico táxi alaranjado, em uma também característica tarde com mudanças climáticas abruptas, uma mulher (interpretada por Guta Stresser) chega a Curitiba, sua cidade natal. Nesse passeio pelas paisagens da cidade no início dos anos 2000, Heloisa Passos e Catherine Agniez pintam com cores vibrantes a experiência nostálgica, atribuindo ao retorno da personagem (e, agora, ao nosso no tempo) um senso de reinvenção a partir da memória que se tornaria característico do trabalho de Passos como diretora. Filmado em 35mm, a exibição no Olhar de Cinema faz parte do lançamento de uma nova cópia digital do curta-metragem. 

Sessões: 17 de junho, às 19h50, no Cinemark Mueller

                18 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller

*Este curta será exibido com “Osório” e “Viva Volta”.

– “Lista de Desejos Para Superagüi” (Dir. Pedrio Giongo | Brasil | 2024 | 72′)

Sinopse: Superagüi, Paraná, sul do Brasil. Nesta ilha, onde são limitadas a exploração da pesca e o uso da terra, vemos detalhes da vida caiçara. Pouco a pouco, tomará forma um protagonista: Martelo, pescador de 70 anos que luta por seu direito à aposentadoria. Ganhador do prêmio principal da mostra Aurora em Tiradentes, o primeiro longa-metragem dirigido por Pedro Giongo ilumina, no contato direto com Superagüi e seus habitantes, os desejos terrenos de Martelo por melhores condições de trabalho e por tudo voltar a ser como era antes.

Sessões: 16 de junho, às 21h15, no Cinemark Mueller;

                 18 de junho, às 16h20, no Cine Passeio Luz;

– “Mário” (Dir. Billy Woodbury | Portugal, França | 2024 | 120′)

Sinopse: Billy Woodberry, um dos nomes centrais do movimento La Rebellion nos anos 1970-80, cria um retrato íntimo de Mário Pinto de Andrade (1928 - 1990), importante intelectual, ativista e poeta angolano e um dos grandes articuladores do movimento pan-africanista pela soberania dos países africanos. Ao combinar entrevistas com um vasto material de imagens de arquivo, o filme nos convida a embarcar nessa viagem historiográfica que transcende o retrato individual, tecendo uma rede que conecta sujeitos fundamentais para o cinema, as artes e a luta contra as forças colonialistas. 

Sessões: 14 de junho, às 14h, no Cinemark Mueller; 

                17 de junho, às 17h05, no Cinemark Mueller

– “Mário de Andrade, o Turista Aprendiz” (Dir. Murilo Salles | Brasil | 2023 | 92′)

Sinopse: Em 1976, são lançadas, postumamente e sob o título de “O Turista Aprendiz”, as anotações feitas por Mário de Andrade durante viagem realizada pelo Rio Amazonas, numa travessia que antecedeu a publicação de sua obra mais consagrada, o livro “Macunaíma”, de 1928. Com uma experimentação visual arrojada e em constante reinvenção, Murilo Salles recompõe essa jornada, navegando pelas memórias, particularidades, originalidades e contradições de um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX, com um olhar que se propõe a encarar as complexidades do personagem e de seu tempo.

Sessões: 14 de junho, às 19h, no Cinemark Mueller;

                17 de junho, às 16h30, no Cine Passeio Luz; 

– “O Patinador, A Vida, A Luta” (“The Roller, The Life, The Fight” | Dir. Elettra Bisogno, Hazem Alqaddi | Bélgica | 2024 | 83′)

Sinopse: A experiência da imigração aproxima Elettra Bisogno e Hazem Alqaddi, mas também marca as profundas distâncias que se impõem entre as condições de permanência de uma italiana e de um palestino na Bélgica. Usando a câmera como instrumento para a construção do encontro, a dupla assina conjuntamente a direção deste documentário, um registro íntimo e afetuoso da interseção entre duas vidas, mas também um retrato das mazelas pessoais e sociais desencadeadas por uma atroz política internacional.

Sessões: 14 de junho, às 16h45, no Cinemark Mueller; 

                15 de junho, às 20h10, no Cine Passeio Ritz; 

– “Osório” (Dir. Heloísa Passos, Tina Hardy | Brasil | 2008| 12′)

Sinopse: Apropriando-se com originalidade de um clássico mote do cinema, o de personagens que observam a vida através das janelas, Heloisa Passos e Tina Hardy registram uma praça no centro de Curitiba conforme encarada pela perspectiva de uma personagem (interpretada por Fernanda Farah) que encarna dúvidas silenciosas. Exibido no festival em nova cópia digital, o filme combina encenação ao exercício observacional, mostrando que o fora e o dentro se encontram quando aquilo para o que olhamos também nos olha de volta.

Sessões: 17 de junho, às 19h50, no Cinemark Mueller

                 18 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller

*Este curta será exibido com “Do Tempo Que Eu Comia Pipoca” e “Viva Volta”

– “ Viva Volta” (Dir. heloísa Passos | Brasil | 2005 | 15′)

Sinopse: Em uma travessia no tempo e no espaço embalada pelas notas do trombonista Raul de Souza, o curta-metragem acompanha o reencontro do músico com sua amiga e parceira artística, Maria Bethânia, e com seu estado de origem, o Rio de Janeiro, após anos vivendo fora do país. Narrado pelo próprio Raul, falecido em 2021, o filme de Heloisa Passos, relançado em nova cópia digital no Olhar de Cinema, recompõe memórias e fragmentos da história do inventor do “souzabone”, um trombone elétrico de sonoridade particular que deixou a marca do virtuoso instrumentista no cenário da música internacional.

Sessões: 17 de junho, às 19h50, no Cinemark Mueller

                18 de junho, às 14h15, no Cinemark Mueller

*Este curta será exibido com “Do Tempo Que Eu Comia Pipoca” e “Osório”.

Filme de Encerramento

Olhar de Cinema encerra sua 13ª edição com o “Salão de Baile”, um documentário do pesquisador Juru e da cineasta Vitã, que apresenta a cultura do ballroom, mostrando as Houses fluminenses, que se apropriam de influências estrangeiras e de elementos reconhecidamente brasileiros para construir um universo que combina dança, música, moda e performance a partir das experiências queer periféricas e racializadas. 

O longa será exibido no dia 19 de junho, às 19h, no Cinemark Mueller, e às 19h15, no Cine Passeio Ritz. 

Acompanhe a programação e as novidades pelo site www.olhardecinema.com.br e pelas redes sociais oficiais: Instagram @olhardecinema e Facebook.com.br/Olhardecinema. A 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba é realizada por meio do programa de apoio e incentivo à cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, sendo também o projeto aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, e pelo Ministério da Cultura – Governo Federal, com patrocínio do Itaú e Peróxidos Brasil, apoio do Instituto de Oncologia do Paraná, Sanepar, Cimento Itambé, Favretto Mídia Exterior, e apoio cultural de Projeto Paradiso, Cine Passeio, Instituto Curitiba de Arte e Cultura. Verifique a classificação indicativa de cada filme e sessões com acessibilidade de audiodescrição.

Serviço:

13º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Data: 12 a 20 de junho de 2024

Locais: Cine Passeio (R. Riachuelo, 410 – Centro)

      Cinemark Mueller (Av. Cândido de Abreu, 127, Centro)

      Teatro da Vila (R. Davi Xavier da Silva, 451, Cidade Industrial de Curitiba)

      Ópera de Arame (R. João Gava, 920, bairro Abranches)

Site oficial: www.olhardecinema.com.br.

Redes Sociais: Instagram: www.instagram.com/Olhardecinema

             Facebook: www.facebook.com.br/Olhardecinema

Patrocínio:  Itaú e Peróxidos Brasil

Apoio:  Instituto de Oncologia do Paraná, Sanepar, Cimento Itambé e Favretto Mídia Exterior

Produção: Grafo Audiovisual

Promoção: RPC

Apoio Cultural: Projeto Paradiso, Cine Passeio, Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Taiwan Film & Audiovisual Institute, Cinemark

Realização: Programa de apoio e incentivo à cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Projeto aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal. Lei de incentivo à cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal.