
A Ucrânia ainda tenta resistir ao avanço das tropas russas lideradas por Vladimir Putin. Na madrugada deste sábado (26/2) o centro de Kiev, capital do país, foi atacado pelos invasores, apenas dois dias após o começo da guerra que tem como intenção derrubar o governo de Volodimir Zelenski e retomar o controle político do território ucraniano. Apesar da ofensiva, a Ucrânia ainda tem o controle de sua capital e o presidente do país segue na cidade.
“Nós resistimos e estamos repelindo os ataques inimigos com sucesso. A luta continua”, disse Zelenski em vídeo, no qual assegurou ainda que há armas e equipamentos enviado por países amigos que vão chegar ao país. “Estou aqui. Não deporemos nenhuma arma. Defenderemos nosso estado, porque nossas armas são nossa verdade, e nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossos filhos – e vamos defendê-la tudo. Isso é tudo. Era isso que eu queria te dizer. Glória à Ucrânia!”
Durante a madrugada, várias áreas da capital ucraniana foram bombardeadas pelos russos. As primeiras explosões teriam sido em pontos periféricos da cidae, por volta das 5 horas locais (meia-noite em Brasília). Segundo a conta das Forças Armadas locais no Facebook, havia combate em regiões centrais de Kiev já no começo da manhã.
A previsão feita pelo presidente ucraniano já era de uma noite difícil na cidade. Temia-se que as tropas russas entrassem no centro da cidade e tomasses os principais centros, mas isso não aconteceu.
Além disso, a cidade estratégica de Mariupol está sob cerco, mas ainda não foi tomada, assim como Odessa e Kharkiv.
Putin usa como justificativa para a invasão a necessidade de proteger as duas autoproclamadas repúblicas russas do Donbass, no leste da Ucrânia, reconhecidos pelo líder russo como países na segunda-feira (21). O Ocidente, por outro lado, condena os ataques e a invasão, mas está de mãos amarradas devido ao temor de envolver a Otan em um conflito potencialmente nuclear com os russos.