Piratas

Bem Paraná

Quênia — Piratas somalis capturaram ontem um cargueiro de bandeira dos Estados Unidos, com 20 norte-americanos a bordo. Horas depois, o Pentágono anunciou que a tripulação retomou o controle do navio. “A tripulação voltou ao controle do navio”, afirmou um oficial norte-americano, sob condição de anonimato. Segundo essa fonte, um pirata ainda estava a bordo, sob controle da tripulação, e os outros três estavam tentando fugir. O Maersk Alabama, de 17 mil toneladas, levava materiais de emergência para Mombaça, no Quênia, quando foi capturado.

Negociação
Estados Unidos — A administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou ontem que vai participar diretamente de um grupo de conversações sobre o programa nuclear iraniano, o que representa uma mudança em relação às políticas do ex-presidente George W. Bush, que qualificava o Irã como integrante do “eixo do mal”. Amanhã, quinta-feira, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, deverá fazer um importante anúncio na cidade de Isfahan, para marcar o Dia Nacional da Energia Atômica.

Paternidade
Paraguai — O presidente do Paraguai, Fernando Armindo Lugo, foi denunciado ontem por uma mulher em um juizado da infância e adolescência, supostamente por se negar a reconhecer legalmente a um filho de dois anos de idade. O ex-bispo católico, de 57 anos, foi dispensado em 2008 pelo papa Bento XVI dos seus votos sacerdotais de castidade, obediência e pobreza.

Protesto
Tailândia — Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Bangcoc ontem e realizaram uma concentração diante da residência do principal conselheiro do rei Bhumibol, acusando-o de orquestrar o golpe que em 2006 derrubou o então primeiro-ministro Thaksin Shinawatra. Vestidos de vermelho, os manifestantes exigiam a renúncia de Prem Tinsulanonda, um conselheiro real de 88 anos de idade. De acordo com a polícia, ele continua dentro de sua casa.

Contagem
Itália — Subiu para 260 o número de pessoas mortas no terremoto que atingiu na madrugada de segunda-feira a região central da Itália, anunciou ontem o primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Há 16 crianças entre os mortos, prosseguiu ele. O chefe de governo informou também que a defesa civil italiana estabeleceu 31 acampamentos e 24 cozinhas comunitárias e posicionou 14 unidades médicas móveis para atender aos milhares de desabrigados em L’Aquila.