A Rússia segue com ataques de longo alcance contra cidade ucranianas mas, neste domingo (20), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o país está aberto à paz com a Ucrânia, mas atingir seus objetivos continua sendo prioridade.

A declaração ocorre dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor a Moscou um prazo de 50 dias para aceitar um cessar-fogo ou enfrentar sanções mais duras.

Peskov e outras autoridades russas vêm rejeitando, de forma recorrente, as acusações de Kiev e de seus aliados ocidentais de que as negociações de paz estariam travadas. Enquanto isso, Moscou intensifica os ataques de longo alcance contra cidades ucranianas, tendo lançado, em uma única noite, mais drones do que em alguns meses inteiros de 2024 – e analistas avaliam que a ofensiva deve permanecer.

“O presidente Putin falou repetidamente sobre seu desejo de alcançar um acordo pacífico com a Ucrânia o mais rápido possível. Trata-se de um processo longo, que exige esforço e não é fácil”, declarou Peskov a Pavel Zarubin, repórter da TV estatal. “O principal para nós é atingir nossos objetivos. E eles estão bem claros”, completou.

O Kremlin insiste que, para qualquer acordo de paz, a Ucrânia deverá se retirar das quatro regiões que a Rússia anexou ilegalmente em setembro de 2022 – embora nunca tenha controlado totalmente esses territórios. Moscou também exige que Kiev abandone sua tentativa de ingresso na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e aceite severas restrições às suas Forças Armadas – exigências rejeitadas por autoridades ucranianas e seus parceiros ocidentais.

Ameaça de Donald Trump

No último dia 14, Trump ameaçou a Rússia com o aumento de tarifas e anunciou o envio de armamentos norte-americanos à Ucrânia, adotando um tom mais duro contra Moscou após meses de frustração com negociações fracassadas para encerrar a guerra.

As conversas diretas entre Rússia e Ucrânia em Istambul, em maio, resultaram em algumas trocas de prisioneiros, mas pouco além disso. Trump afirmou que irá implementar “tarifas severas” caso um acordo de paz não seja firmado em até 50 dias. Ele não detalhou como essas medidas seriam aplicadas, mas indicou que o alvo seriam os parceiros comerciais da Rússia, numa tentativa de isolar Moscou na economia global.

Além disso, Trump afirmou que aliados europeus devem comprar “bilhões e bilhões” de dólares em equipamentos militares dos Estados Unidos para transferência à Ucrânia, reabastecendo os estoques de armas do País. O plano inclui sistemas de defesa aérea Patriot, uma das prioridades do governo ucraniano para conter ataques com drones e mísseis russos.

A Rússia está aberta à paz com a Ucrânia, mas atingir seus objetivos continua sendo prioridade, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, neste domingo, 20. A declaração ocorre dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor a Moscou um prazo de 50 dias para aceitar um cessar-fogo ou enfrentar sanções mais duras.

Peskov e outras autoridades russas vêm rejeitando, de forma recorrente, as acusações de Kiev e de seus aliados ocidentais de que as negociações de paz estariam travadas. Enquanto isso, Moscou intensifica os ataques de longo alcance contra cidades ucranianas, tendo lançado, em uma única noite, mais drones do que em alguns meses inteiros de 2024 – e analistas avaliam que a ofensiva deve permanecer.

“O presidente Putin falou repetidamente sobre seu desejo de alcançar um acordo pacífico com a Ucrânia o mais rápido possível. Trata-se de um processo longo, que exige esforço e não é fácil”, declarou Peskov a Pavel Zarubin, repórter da TV estatal. “O principal para nós é atingir nossos objetivos. E eles estão bem claros”, completou.

O Kremlin insiste que, para qualquer acordo de paz, a Ucrânia deverá se retirar das quatro regiões que a Rússia anexou ilegalmente em setembro de 2022 – embora nunca tenha controlado totalmente esses territórios. Moscou também exige que Kiev abandone sua tentativa de ingresso na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e aceite severas restrições às suas Forças Armadas – exigências rejeitadas por autoridades ucranianas e seus parceiros ocidentais.

Ameaça de Donald Trump

No último dia 14, Trump ameaçou a Rússia com o aumento de tarifas e anunciou o envio de armamentos norte-americanos à Ucrânia, adotando um tom mais duro contra Moscou após meses de frustração com negociações fracassadas para encerrar a guerra.

As conversas diretas entre Rússia e Ucrânia em Istambul, em maio, resultaram em algumas trocas de prisioneiros, mas pouco além disso. Trump afirmou que irá implementar “tarifas severas” caso um acordo de paz não seja firmado em até 50 dias. Ele não detalhou como essas medidas seriam aplicadas, mas indicou que o alvo seriam os parceiros comerciais da Rússia, numa tentativa de isolar Moscou na economia global.

Além disso, Trump afirmou que aliados europeus devem comprar “bilhões e bilhões” de dólares em equipamentos militares dos Estados Unidos para transferência à Ucrânia, reabastecendo os estoques de armas do País. O plano inclui sistemas de defesa aérea Patriot, uma das prioridades do governo ucraniano para conter ataques com drones e mísseis russos.