Número 1 do mundo em 2019 e dona de sete títulos da WTA, a japonesa Naomi Osaka busca subir no ranking após parada por quase dois anos para concretizar o sonho de ser mãe. Jogando em série desde a largada da temporada, a tenista vem alternando altos e baixos. Depois de parar na segunda rodada em Madri, ela espera ir mais longe em Roma, onde entrou na chave principal por convite e estreou bem, com 7/6 (7/2) e 6/1 sobre a francesa Clara Burel.

Sem descanso, a japonesa já volta à quadra nesta quinta-feira para duelo da segunda rodada. Pela frente, a cabeça de chave 19, a ucraniana Marta Kostyuk, de quem tem boa lembrança do único confronto entre ambas. No US Open de 2020, Osaka avançou com 2 a 1.

Apesar de ter vencido no único embate entre ambas, Osaka entrará em quadra no WTA 1000 de Roma nesta quinta com um tabu para quebrar. A japonesa, mesmo sendo líder do ranking antes de pausar a carreira, jamais ganhou de uma tenista Top 20 jogando no saibro.

A vitória da estreia começou com um primeiro set duro diante da 45ª do mundo. A parcial de quase uma hora foi equilibrada. Osaka até quebrou para abrir 5 a 3 e desperdiçou um set point no saque, antes de permitir a devolução da quebra. A parcial foi decidida no tie-break. No desempate, a japonesa saiu logo com um break atrás. Mas não se deixou abalar e emplacou cinco pontos seguidos para fechar com 7/2.

Largar na frente deixou Osaka empolgada na partida. E ela dominou todas as ações no segundo set. Depois de ver a francesa abrir 1 a 0, ela enfileirou pontos, com três quebras seguidas, para confirmar a vitória por 6 a 1.

A rodada desta quarta-feira serviu para muitas favoritas conhecerem suas adversárias. A americana Bernarda Pera ganhou confronto da compatriota Caroline Dolehide (7/6 (8/6) e 6/3) e terá pela frente a líder do ranking, a polonesa Iga Swiatek, que vem do título em Madri e ganhou em Roma em 2021 e 2022.

Já a também americana Sofia Kenin passou pela italiana Lucia Bronzetti (6/3 e 6/2) e terá pela frente a tunisiana Ons Jabeur.