Paraná Ensino superior

Andifes discute portaria do MEC que determina retorno das aulas presenciais nas universidades federais

Ana Ehlert

Arquivo Bem Paraná

Os reitores das universidades federais devem se reunir, online, nesta quinta-feira, 3 de dezembro, para discutir a nova portaria do Ministério da Educação (MEC) para o retorno das aulas presenciais a partir de 4 de janeiro do 2021. A discussão deve ocorrer dentro do fórum da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Procurada a Universidade Federal do Paraná (UFPR) informou que não deve se pronunciar antes desta reunião. 

Fontes do setor, revelam grande preocupação com a portaria em função das dúvidas geradas por alguns artigos, que não deixariam claro abrangência da portaria e ainda vincularam a retomada a situação local. Há ainda representantes que acreditam que o novo regramento deva ser revisto em função do crescimento dos números da pandemia em todo o País. A portaria apontaria, segundo estas fontes, em sentido contrário aos dados epidemiológicos.

O MEC publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 2, a portaria que determina que as aulas nas instituições federais de ensino superior deverão ocorrer de forma presencial a partir do dia 4 de janeiro de 2021. Segundo o texto, as instituições devem um protocolo de biossegurança instituído pelo MEC em julho.

Apesar do número de contaminados pelo coronavírus ter voltado a subir no País, a portaria, assinada pelo ministro Milton Ribeiro, determina que “os recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação” deverão ser utilizados em caráter excepcional e de forma complementar.

A portaria autoriza aulas virtuais no caso de autoridades locais suspenderem atividades letivas presenciais.

Será de responsabilidade das instituições a definição dos componentes curriculares que utilizarão os recursos educacionais digitais e a disponibilização de recursos aos alunos que permitam o acompanhamento das atividades letivas ofertadas.

Para os cursos de medicina, as aulas digitais só serão autorizadas para disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano do curso.

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