Aplicativo de alerta para vítimas de violência doméstica ganha apoio

Aluno do 9º período do curso de Direito do Centro Universitário FAPI, Marcelo Amaro, entrou com uma proposta no Programa Ideia Legislativa do Senado Federal

Assessoria de Imprensa
medida protetiva mulheres

Marcelo Amaro (Divulgação/Fapi)

De acordo com levantamento do Monitor de Feminicídios no Brasil, do Laboratório de Estudos de Feminicídios (LESFEM), em 2024, o Brasil registrou 4.145 casos, entre consumados e tentados, contra as mulheres. Somente no Paraná foram registrados 346.

Lá em 2006, um avanço foi a Lei 11.340, conhecida como a Lei Maria da Penha, que garante a medida protetiva, providências garantidas por lei para proteger mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, como afastar o agressor do lar e proibir contato com a ofendida.

Porém, mesmo com os mecanismos da medida protetiva por meio de audiências, acompanhamentos pelo policiamento de prevenção orientado à violência doméstica, ou ainda por meio de tecnologias como dispositivo de segurança, como o botão do pânico, a mulher ainda pode estar sujeita a aproximações que a coloquem em risco.

Frente a esse cenário, o aluno do 9º período do curso de Direito do Centro Universitário FAPI, Marcelo Amaro, entrou com uma proposta no Programa Ideia Legislativa do Senado Federal para a criação da Medida Protetiva Rastreável (MPR), que propõe que a mulher receba um alerta por meio de aplicativo caso seu agressor adentre ao perímetro de segurança estabelecido pelo juiz.

“Neste caso, a mulher consegue, em tempo hábil, se proteger e conseguir auxílio. Ela saberá se ele está se aproximando por meio da tornozeleira eletrônica ou pulseira eletrônica, e ainda conseguirá identificar a aproximação do agressor tudo através do seu aplicativo”, defende Amaro.

Conforme ele explica, dispositivos eletrônicos que auxiliam o monitoramento do cumprimento da medida protetiva, como o botão do pânico, permitem a comunicação imediata às autoridades da aproximação do agressor. Porém, a vítima muitas vezes só consegue acionar com a aproximação em campo visual de seu agressor, ficando vulnerável a novas investidas do agressor.

“Então, chegamos à conclusão que a medida protetiva e o botão do pânico não impedem que o agressor tenha contato com a vítima e, por muitas vezes, levando a mesma até a morte”, comenta Amaro.

Ideia Legislativa

A proposta do aplicativo foi enviada em 2022 e aprovada para votação no último dia 7 de março de 2025. Ao receber 20 mil apoios, a ideia se tornará uma Sugestão Legislativa e será debatida pelos Senadores. No entanto, a data limite para o projeto seguir adiante se encerra em 5 de julho, deste ano. “Pedimos o apoio a todos da sociedade, é um tema delicado, mas é uma ideia que com certeza vai ajudar a salvar vidas”, ressalta Amaro.

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https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=200015

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