hpp
Hospital Pequeno Príncipe tem atendimento comprometido por temporal (Foto: Arquivo Bem Paraná)

Parte do atendimento do Hospital Pequeno Príncipe, o maior hospital pediátrico do Paraná, precisou ser remanejado por conta dos impactos do temporal que atingiu o Paraná entre o domingo, 21, e segunda, 22. Conforme informações da assessoria, o Ambulatório de Especialidades SUS I e o Ambulatório de Especialidades Convênios, localizados na Avenida Iguaçu, ficaram sem energia elétrica.

Leia mais:

Nesta terça, 23, as unidades, que são destinadas para atendimentos eletivos, seguem sem previsão de restabelecimento da energia pela Copel. “Como contingência, no SUS I, algumas consultas foram remanejadas para outros espaços da instituição e outras estão sendo reagendadas”, diz em nota a assessoria da unidade hospitalar.

No Ambulatório de Convênios, os atendimentos estão sendo reagendados para o mais breve possível. “O Centro de Educação Infantil do Hospital, destinado aos filhos de colaboradores, também permanece sem energia, mas medidas de contenção de iluminação foram adotadas para garantir a segurança e o conforto das crianças, permitindo a continuidade das atividades”, diz a nota.

Urgência e emergência não foram afetadas no hospital Pequeno Príncipe

As consultas de urgência, emergência e demais atendimentos no Hospital não foram afetados e seguem funcionando normalmente.

No início desta manhã, a Copel atualizou o número de casas sem energia no Paraná. Mais de 24 horas após o temporal havia 75.920 unidades consumidoras sem energia. Em Curitiba eram 3.374 desligamentos distribuídos pela cidade.

A Copel informou que houve 172 postes quebrados. A maior parte fica no Norte do Estado (49), onde duas torres de alta tensão também foram derrubadas com a ação dos ventos, no município de Bandeirantes.

No Noroeste foram identificados até o momento 41 postes quebrados; 30 no Centro-Sul e Leste do Paraná; 29 no Oeste e 23 postes quebrados no Sudoeste do Estado.

Onde há mais casas sem luz no Paraná, após temporal?

A maior parte dos desligamentos está concentrada nas regiões Leste e Centro-Sul do Paraná. As cidades com o maior número de consumidores desligados são Pitanga, na região Centro-Sul, com 7,9 mil unidades consumidoras desligadas e Curitiba, com 3,3 mil.

Na Região Metropolitana da capital: Curitiba, 3,2 mil, São José dos Pinhais, 2,8 mil e Doutor Ulysses, 1,8 mil, Pinhais, 1,3 mil; Colombo, 1 mil e Almirante Tamandaré, 1 mil.

Na região Centro-Sul as cidades de Ortigueira, 2,4 mil; Reserva, 1,9 mil; Boa Ventura de São Roque, 1,9 mil; Santa Maria do Oeste, 1,8 mil e Ponta Grossa, 1,6 mil.

No Norte do Paraná, Londrina está com 1,6 mil unidades consumidoras desligadas, São João do Ivaí, 857; Ibiporã, 846; Tomazina, 710 e Rolândia, 695.

No Oeste, Toledo, tem 956 desligamentos; Cascavel tem 120; e Foz do Iguaçu, 39 unidades consumidoras desligadas

No Sudoeste, Dois Vizinhos, 514 desligamentos; Francisco Beltrão tem 286 e Pato Branco, 157

No Noroeste, Mandaguari tem 1.239 desligamentos; Cianorte, 955 e Maringá, 405 desligamentos, Paranavaí, 66.

Sanepar envia caminhões pipa para cidades onde há falta de agua

Equipes da Sanepar e Copel estão atuando intensamente para recuperar o abastecimento de água e energia em locais afetados pelas chuvas e ventos fortes que atingiram o Paraná, entre este domingo (21) e a manhã de segunda-feira (22).

O vendaval derrubou árvores e postes provocando queda de energia elétrica, que afetou várias cidades no Interior do Estado. Entre as medidas adotadas da Sanepar, estão envio de caminhão-pipa e locação de geradores de energia elétrica.

No Noroeste, a cidade mais afetada foi Umuarama, mas 80% da cidade já conta com abastecimento regularizado. Na região,  nove cidades estão com o abastecimento comprometido total ou parcialmente, e em oito pequenas localidades a falta de eletricidade ainda compromete o abastecimento.

Na região Oeste e Sudoeste, as situações mais críticas estão em Corbélia. Em Toledo houve um aumento na turbidez do rio Toledo, afetando parcialmente o abastecimento de água na cidade. Nestas duas regiões que foram bastante atingidas pelo vendaval, 14 municípios ainda permanecem sem eletricidade em poços, unidades de tratamento ou de bombeamento.

No Centro-Sul, foi restabelecido o fornecimento em sistemas de abastecimento de sete cidades, entre elas Laranjeiras do Sul. Em cidades como Ortigueira e Pitanga os sistemas ainda estão em recuperação..

No Norte e Nordeste, na maioria das cidades o abastecimento está sendo recuperado, principalmente em poços e unidades operacionais de oito cidades e quatro pequenas localidades ou vilas rurais. Em Apucarana, foi necessário interromper a captação devido ao arraste de sujeira no rio.

A Sanepar reforça que, em situações como esta, é imprescindível que a população colabore com uso racional e econômico da água. Deve ser priorizada a água tratada para higiene pessoal e alimentação. Atividades que não sejam urgentes, como lavagem de carros e calçadas, devem ser adiadas. Quem possui caixa-d’água em casa pode não sentir o desabastecimento em situações como esta.

De acordo com norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cada imóvel deve ter caixa-d’água com capacidade para atender as necessidades dos moradores por, no mínimo, 24 horas. O reservatório domiciliar deve armazenar pelo menos 500 litros.