Ato reúne autoridades de religiões cristãs e de matriz africana em apoio a professores

Redação Bem Paraná com assessorias

Trabalhadores da Educação Estadual. mobilizados em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, realizaram neste final da tarde de domingo, 22 de novembro, um Ato Inter-religioso, com a participação de representes das comunidades das igrejas Católica, Evangélica e também de representantes de religiões de matriz afrincana, como  Candomblé e a Umbanda.

A manifestação foi organizada pela APP-Sindicato, que representa os profissionais do ensino público no Estado do Paraná. Desde a última quinta-feira, 19, 24 profissionais de ensino estão em greve de fome para tentar pressionar o governo do Estado a revogar o edital 47/2020. O edital preve a dispensa de 29.748 profissionais de educação contratados em regime de Processo Seletivo Simplificado (PSS), em meio a pandemia. 

A reinvindicação é para que o governo revogue o edital 47 sobre prova para PSS, realize o pagamento de direitos de carreira que estão congelados, prorrogação do contrato de 9 mil funcionários(as). O PSS é um sistema de seleção com regime determinado de tempo, no entanto, por conta da pandemia os trabalhadores reivindicam que o contrato seja prorrogado até que uma solução seja dada a pandemia. 

As pautas principais são para evitar o desemprego de quase 30 mil profissionais da educação – entre professores(as) e funcionários(as).
Mobilização
Nesta segunda-feira, 23, um ato está marcado para ter início às 9 horas, na Praça 19 de Dezembro. Em seguida, educadores(as) seguem em caminhada até o Palácio Iguaçu e vão aguardar uma resposta do governo.
Apoio
Neste domingo, a Comissão da Dimensão Social da Arquidiocese de Curitiba encaminhou uma nota pública em o apoio e solidariedade a luta dos trabalhadores da educação que estão acampados em frente ao Palácio Iguaçu, como forma de reinvindicar a revogação do processo seletivo e a prorogação dos contratos pelo regime PSS, o pagamento do salário mínimo regional, além das promoções e progressões. 

Na nota a Comissão ainda repudia a realização de uma prova presencial no momento que os índices de infecção para a Covid-19 crescem no Paraná, ‘expondo ao risco especialmente pessoas com comorbidades e acima de 60 anos.’

Ressalta que ainda que o edital previsto para a contratação de apenas 4 mil pessoas ‘negligencia o déficit superior a 30 mil profissionasm colocando, com o desluigamento das contratações temporárias atuais, 28 mil famílias em situação de desemprego.